QUEDA SILENCIOSA: OS SINAIS QUE O COURO CABELUDO DÁ ANTES DOS FIOS COMEÇAREM A CAIR
Terapeuta capilar explica como coceira, oleosidade excessiva e caspa podem indicar desequilíbrios que antecedem a queda de cabelo e alerta para a importância de um diagnóstico precoce
A queda de cabelo costuma ser tratada como algo que "simplesmente acontece", quase sempre de forma repentina ou inevitável. Mas, na prática clínica, a realidade é outra. Segundo a terapeuta capilar Letícia Mota, criadora do Método The Jazz, o couro cabeludo costuma emitir sinais muito antes dos fios começarem a cair em grande volume. O problema é que esses sinais são ignorados, tanto pelas pessoas, quanto pela maioria dos salões e tratamentos convencionais.
“A queda não começa no fio. Ela começa no couro cabeludo. A coceira recorrente, a oleosidade desregulada, a sensação de peso na raiz ou mesmo a caspa são alertas claros de que o ecossistema capilar está entrando em desequilíbrio. Quando esses sintomas são negligenciados, o processo de queda se instala com mais força e é mais difícil reverter”, explica Letícia.
O que está por trás da queda silenciosa
O couro cabeludo é uma extensão da pele, e como qualquer outra região do corpo, sofre com agressões externas, acúmulo de resíduos, alterações hormonais, estresse e inflamações. Quando não está saudável, os folículos capilares perdem força, oxigenação e estabilidade para sustentar o crescimento dos fios.
É nesse ponto que surgem os sintomas silenciosos: o cabelo perde brilho, fica mais oleoso, começa a coçar com mais frequência e, aos poucos, os fios vão se desprendendo com facilidade. “É como uma planta que começa a definhar pela raiz antes de murchar. O fio que cai hoje é reflexo de algo que começou semanas ou até meses atrás”, pontua a terapeuta.
No Método The Jazz, a primeira etapa é sempre o diagnóstico detalhado. Letícia avalia o couro cabeludo com lupa, observa padrões de oleosidade, vascularização, descamação, densidade dos fios e escuta a história da cliente com atenção. “Às vezes, a queda está ligada a uma mudança emocional, a uma sobrecarga física, ao uso de um shampoo inadequado ou à falta de higienização correta. O segredo é não tratar todo mundo igual — porque ninguém tem o mesmo couro cabeludo”, completa.
Prevenção é mais eficaz (e menos dolorosa)
Embora a maior parte das pessoas só busque ajuda quando a queda já é visível e incômoda, Letícia defende que o cuidado preventivo deveria ser o novo padrão. Ela explica que pequenas mudanças na rotina já podem evitar grandes danos: lavar o cabelo com a frequência adequada, higienizar o couro cabeludo com os produtos certos, evitar banhos quentes demais, não dormir com cabelo molhado, observar a resposta da pele aos cosméticos e, principalmente, prestar atenção aos sinais do corpo.
“A maioria das clientes chega dizendo que ‘achou que era normal’, que ‘sempre teve o couro cabeludo oleoso’, ou que achava que caspa era só estética. Mas não é. São todos sinais de um ambiente capilar em desequilíbrio”, afirma.
Com uma abordagem que une técnica, sensibilidade clínica e escuta individualizada, Letícia Mota já atendeu mais de duas mil pessoas em seus estúdios em Belo Horizonte e Alphaville. Seu método exclusivo evita medicação, procedimentos invasivos ou promessas milagrosas — e foca em cuidar da raiz, com leveza e resultado real.
Fonte: Letícia Mota – Terapeuta capilar | Fundadora da The Jazz | Desenvolvedora da técnica exclusiva de tratamento capilar: o Método The Jazz.
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