Mãe surtada, filha antenada: delicada sintonia
Com muito humor, peça ‘Desconectada’ estreia no próximo sábado (08/07) no Espaço Provocações, no Barra Point
Uma mãe acelerada, em meio às diversas demandas impostas pela rotina de trabalho, casa, vida pessoal… E que tenta se adaptar aos tempos modernos e suas novas tecnologias, principalmente para lidar com a filha adolescente. Essa é a história de “Desconectada”, produção estrelada por Carla Guapyassú e Juliana Guapyassú, que estreia em 8 de julho, no Espaço Provocações, no Barra Point, Barra da Tijuca, às 20 horas, e segue em cartaz em todos os sábados de julho.
Com mãe e filha em cena, a peça, que tem uma pegada leve e divertida, ganha um tom ainda mais conectado à realidade de tantas mulheres nos dias atuais. “O título ‘Desconectada’ tem a ver com todo esse universo. Não só com a desconexão digital que as mulheres da minha idade têm, mas também porque as pessoas da minha faixa etária têm mais dificuldade de uma conexão consigo mesma. Ao longo da vida adulta, você vai se perdendo”, diz Carla.
Atriz e roteirista, Carla Guapyassu é professora das cadeiras de Voz da Universidade Estácio de Sá e fez recente participação na novela “Vai na Fé’, entre outras. O pontapé inicial para a produção de “Desconectada” surgiu na oficina de Escrita Criativa, de Cacau Hygino, em que vários participantes trocaram ideias e contribuições textuais, e o texto deslanchou até o formato final pelas mãos de Carla. O inicial monólogo ganhou a presença de Juliana no elenco, também atriz e roteirista e estudante de Comunicação. Talento em família, que vale - e muito - conferir.
Sinopse
Alice é uma mulher de 45 anos que tenta se adaptar ao uso de tecnologia, redes sociais e ainda gerenciar os conflitos de relação com sua filha adolescente, ao mesmo tempo que lida com o envelhecimento da mãe.
Ela tenta levar suas questões para o lado engraçado até que precisa entrar em contato consigo mesma em busca da sua essência.
“Desconectada” é uma história leve, divertida e que nos faz pensar o porquê de nos moldarmos a um padrão pré-estabelecido por uma sociedade que só valoriza os jovens.
Fotos: Divulgação
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