A importância da atuação feminina nas empresas é um assunto que vem sendo cada vez mais discutido no mercado corporativo mesmo já existindo dados que comprovam os bons resultados realizados pelas mulheres no comando.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Catho (2019), revelou que, mesmo sendo a maioria na quantidade de profissionais com ensino superior, as mulheres ainda ganham menos que os homens. Pois, de acordo com o levantamento, os homens ocupam 61% dos cargos de chefia nas empresas, além de ganharem 19% a mais do que as mulheres para exercer uma mesma função dentro das empresas.
A mesma pesquisa da Catho, também demonstrou que a participação das mulheres no mercado de trabalho em cargos de liderança está aumentando gradativamente a cada ano, ultrapassando 60% nos cargos de coordenação e, aos poucos, avançando em cargos executivos nas empresas, como presidencia e em conselhos administrativos.
As mulheres, mesmo sendo a maioria, ganham 43% e 38%, respectivamente, menos que os homens com o mesmo grau de escolaridade, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). Apesar da luta histórica das mulheres por igualdade, a presença feminina em cargos de liderança e em áreas de destaque, como a ciência, a saúde e a política, ainda é menor que a masculina. Globalmente, ainda de acordo com a ONU, menos de 30% dos pesquisadores e cientistas são mulheres.
Para Simone Cordeiro, diretora comercial da You Saúde, o crescimento das mulheres no mercado é tendencial "à medida que aumenta a participação das mulheres em todos os setores, a tendência é o crescimento mais avançado também na área da saúde”.
De acordo com uma pesquisa recente realizada em 400 empresas pela Teva Índices, apenas 14,7% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Outro estudo também identificou que as organizações que aumentaram a presença de mulheres em cargos altos em até 30% viram um crescimento de 15% em sua rentabilidade. Para que esse resultado fosse obtido, foram utilizados dados de mais de 22 mil empresas de 91 países diferentes, segundo estudo realizado pelo Peterson Institute of International Economics.
Na educação na área da saúde, as mulheres são maioria (mais de 60%), mas nas ciências da computação, engenharia, tecnologia e matemática elas representam menos de 25%, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A liderança feminina
Os estudos sobre a liderança feminina demonstram que as mulheres possuem mais virtudes do que os homens, como: sensibilidade, empatia, ousadia, alto grau de criatividade, versatilidade, percepção aguçada, flexibilidade, são algumas delas que fazem a diferença no comando das organizações empresariais.
A mulher na área da saúde
Ainda que as mulheres representem 65% dos mais de seis milhões de profissionais da Saúde pública e privada, em cargos considerados de relevância, o número de mulheres em cargos de gestão e liderança ainda é baixo.
De acordo com dados divulgados pela Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, as profissionais mulheres que assumiram a gestão são a maioria – Centro-Oeste (61%), Sul (60%), Sudeste (58%), região Norte (47%) e região Nordeste (39%), de acordo com questionário respondido por 3.899 gestores de todos os estados, o que representa 70% dos profissionais atuantes no país.
Para mais de 75% das companhias entrevistadas para o relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança”, identificaram que os resultados cresceram com mulheres em cargos de liderança, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2019), que aplicou a pesquisa em 13 mil empresas de 70 países.
Já no Brasil, um estudo do Insper com a Talenses revelou que apenas 13% das empresas têm CEOs mulheres, mesmo as mulheres conquistando uma participação mais significativa no mercado de trabalho. E somente desta forma, é possível dar os primeiros passos para um futuro com mais mulheres e menos desigualdades.
A diretora comercial da You Saúde, Simone Cordeiro, também destaca que barreiras precisam ser rompidas contra as mulheres na área da saúde “As mulheres no setor de saúde, apesar de serem maioria absoluta em diversas funções, ainda enfrentam obstáculos e precisam romper barreiras para alcançar postos de trabalho mais elevados e considerados mais complexos”.
A presença das mulheres na área da saúde é dominante, mas ainda precisa ser melhorada na participação de cargos de alta liderança quando comparada ao número de homens que ocupam posição de destaque nas organizações.
23 março, 2022
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A importância da atuação da mulher na área da saúde
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About Ícaro Ambrósio
Jornalista, blogueiro, editor-chefe do O Contorno de BH, colaborador da Revista Exclusive, autor do canal Um Mineiro no mundo e otimista.
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Livia Rosa Santana, tem formação em Turismo e Hotelaria, Culinária,Confeitaria, Teatro ( Atriz, Roteirista e Produtora), Jornalismo pela Faculdade Esamc, Locução de Rádio e Coach. . Trabalhou como Produtora e Coordenadora na cidade de Uberlândia (MG), representando o Iacan-Instituto de Artes e Cultura Alvaro Neto,. A empresa contem trabalhos reconhecidos em todo território nacional. Atualmente atua no jornalismo como CEO dos 35 portais e 5 revistas que é editora-chefe, trabalhou como assessora de imprensa de um agência de modelos, trabalhou como editora-chefe e assessora de imprensa da Revista CBTUR VIP, trabalhou na parte comercial do Jornal do Estado do Rio e Niterói News. Trabalha atualmente na sua empresa Topssimo Assessoria e assessora artistas famosos e empresas. Escreve para vários veículos de comunicação.
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