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17 janeiro, 2022

Hospitais aderem à economia compartilhada com a locação de equipamentos

Divulgação/Freepik
Hospitais e clínicas de saúde estão descobrindo uma nova modalidade de negócio que tem representado mais economia, praticidade e potencial de atendimento às demandas sazonais. A Nova Economia, também chamada de economia compartilhada, vem se tornando uma oportunidade para as instituições de saúde com a locação de equipamentos hospitalares ao invés da compra.

É o que aponta o relatório desenvolvido pela Market Reports World, empresa especializada em análises de mercado em âmbito global. O estudo mostra que o mercado de locação de equipamentos médicos cresceu em 20 países após a pandemia. E as projeções dão conta de que esse cenário se manterá em alta pelo menos nos próximos 5 anos.

As locações ganharam adesão no Brasil e também em nações como os Estados Unidos, Canadá, as principais economias européias e asiáticas e países vizinhos, como Argentina e Chile. “Estamos vivenciando um período de grandes transformações na gestão da saúde, e a locação dos aparelhos faz parte dessa mudança. A gente promove economia e consegue um retorno mais rápido e menos burocrático da aquisição”, explicaMarco Aurélio Marques Félix, presidente da Cmos Drake, empresa fabricante de equipamentos médicos com mais de 30 anos de mercado.

Segundo o empresário, a possibilidade de locação resolve também o problema da sazonalidade, como houve no início da pandemia, em março de 2020. A alta quantidade de infectados com o novo coronavírus obrigou os hospitais a se equiparem rapidamente com ventiladores pulmonares, monitores de sinais vitais, bombas de infusão e eletrocardiogramas para dar conta de todos os casos.

“Houve grande dificuldade para a compra desses equipamentos. Os hospitais então perceberam que a locação deu mais celeridade às aquisições, com uma entrega mais rápida e muitas vezes com a assistência técnica, que é um dos custos arcados pelos hospitais, já prevista em contrato”, lembra Marco Aurélio. “Em muitos casos a locação apoiou os hospitais na missão desafiadora que foi equipar suas UTIs para atender as incontáveis vítimas que sofreram com a Covid-19”, complementa.

Nova Economia também para equipamentos extra-hospitalares
Mas não são somente os locais de saúde que têm o serviço de locação de um equipamento hospitalar disponível. Há aparelhos de pequeno porte que podem representar a salvação de uma pessoa que sofre para cardíaca e passa por locais de grande fluxo, como shoppings centers, ou que frequentam condomínios residenciais e comerciais.

É o caso específico do desfibrilador externo automático (DEA), que é capaz de oferecer o socorroiniciala pessoas que estão sofrendo uma parada cardiorrespiratória. O preço de locação desse equipamento é bastante acessível, e pode ser adquirido para qualquer tipo de ambiente.

“A presença do DEA é de suma importância nesses locais fora dos hospitais, onde, em regra, as pessoas mais sofrem com os ataques cardíacos. O equipamento poderia diminuir significativamente as mortes por parada cardiorrespiratória. São mais de 300 mil vítimas por ano que têm morte súbita no Brasil por essa causa. O aparelho em pontos estratégicos é a solução para acesso facilitado e de baixíssimo custo, seguindo a tendência da Nova Economia”, conclui o gestor da Cmos Drake.

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