Dia da Mulher: Elza Soares e Chico Rei lançam estampa especial para a data
Toda a renda da novidade contribui com a Associação Fala Mulher
8 de março de 2021 - No Dia Internacional da Mulher, a Chico Rei, e-commerce nacional líder no segmento de camisetas criativas e personalizadas, lança estampa na coleção da artista Elza Soares, parceria que teve início em outubro do ano passado. “Mulher do Fim do Mundo”, álbum que rendeu o prêmio Grammy da carreira da cantora, que tem faixa com o mesmo nome. Toda a renda desse lançamento será revertida para a Associação Fala Mulher, que atua há mais de uma década no enfrentamento à violência contra a mulher, e na defesa e garantia dos direitos humanos.
“A coleção está linda. Nascer mulher é um desafio. Nascer mulher negra e ser cantora, é um desafio maior ainda. Mas força mulher, para frente mulher!”, declara Elza Soares.
Toda a coleção da Chico Rei é feita artesanalmente com fibra 100% natural de algodão sustentável, refinada e penteada, além de ser vegana atestada pelo selo PETA, que garante que os produtos da linha de vestuário da Chico Rei (camisetas e moletons) não empregam qualquer tipo de exploração animal em seus processos de produção, seja nos componentes ou nas práticas.
Sobre a Chico Rei
A Chico Rei é a maior plataforma online no segmento de camisetas criativas e personalizadas do Brasil, são mais de três mil ilustrações aplicadas em produtos criativos. Desde 2019, todos os seus produtos têm parte da renda revertida em impacto social através do selo Camisetas Mudam o Mundo. No primeiro ano do projeto, o foco foi melhorar as condições da Escola Municipal Santos Dumont, com 800 alunos, vizinha de bairro da empresa, em Juiz de Fora. Em 2020 foi inaugurada a célula de produção na Penitenciária masculina Professor Ariosvaldo Campos Pires, em uma aposta de ressocialização pelo trabalho.
Histórico de Elza Soares
Elza da Conceição Soares, nascida no ano de 1930 em Vila Vintem, no Rio de Janeiro. Cantora e Compositora. Filha de uma lavadeira e de um operário, criada na favela de Água Santa, no Rio de Janeiro. Enfrentou a resistência do marido e do pai para cantar no rádio. Em 1953, participou do programa Calouros em Desfile, na Rádio Tupi, apresentado por Ary Barroso (1903-1964), e levou o prêmio interpretando o samba “Lama” [Paulo Marques (1925) e Aylce Chaves].
Elza Soares destaca-se pelas várias interpretações que atravessa diversas épocas. Os sambas predominam no início de sua carreira, dos anos 1960 a 1970. Além do samba, no seu repertório contém outros gêneros, como samba-rock, tango e funk. A cantora mostra-se aberta para novos gêneros musicais, transitando entre rap e experimentações com a música eletrônica, nos discos Do Cóccix Até o Pescoço e Vivo Feliz.
Mudou-se para Itália com o companheiro, Mané Garrincha (1933-1983), voltando ao Brasil em 1972. Faz carreira na Europa e nos Estados Unidos, de 1986 a 1994.
Em 1999 foi eleita a “melhor cantora do milênio” pela BBC Londres. No ano de 2015 com o álbum A Mulher do Fim do Mundo, projeto que abarca gêneros como samba, rock, rap e eletrônico e traz questões como violência doméstica, transsexualidade, narcodependência, crise da água e morte, venceu o Grammy Latino 2016 na categoria de melhor álbum de música popular brasileira. Este projeto, coordenado pelo produtor e baterista Guilherme Kastrup (1969), apresenta composições inéditas de músicos ligados à cena paulistana como Romulo Froés (1971), Alice Coutinho, Cacá Machado (1972), Rodrigo Campos (1977), Kiko Dinucci (1977), Celso Sim (1969), Pepê da Mata Machado (1971), Marcel Cabral, Clima (1958), Alberto Tassinari e Douglas Germano (1968), As canções deste álbum. As sonoridades do disco. 2019 foi marcado com a merecida homenagem realizada pela Escola de Samba Mocidade Independente Padre Miguel, que cruzou a avenida em festa com o enredo “Elza Deusa Soares”, ficando entre as três escolas campeãs. Ainda em 2019, a sobrevivente da pobreza, da fome e do racismo, uma das rainhas do samba brasileiro, marcou presença e brilhou no palco Sunset no Rock in Rio.
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