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24 maio, 2020

Brasileiro Integra Equipe Neozelandesa  Que Desenvolve Ferramenta Contra o Covid-19

Pesquisador natural de Ilha Solteira-SP integra equipe 

(Demival Vasques Filho)

O brasileiro Demival Vasques Filho integra equipe Te Puunaha Matatine,Centro de Excelência em Pesquisa de Ciência de Dados e Sistemas Complexos ,vinculado a Universidade Auckland.
A Nova Zelândia vem se destacando em relação ao Coronavírus em assuntos emergências .Sendo que o primeiro caso de Covid-19 se deu no dia 23 de março.Eles se propuseram a eliminar de vez a doença.E tendo como medida dias depois a Primeira Ministra Jacinda Ardern,o anúncio de "Lockdown",quando havia apenas 102 casos e nenhuma morte.
O governo da Nova Zelândia tomou medidas rápidas que ganhou elogios internacionais,inclusive da OMS,Organização Mundial de Saúde.
E o diálogo entre governo e academia também pode ser vista como abordagem e sucesso no combate ao vírus.E um dos exemplos de integração entre o ambiente acadêmico e o governo neozelandês e a atuação do Centro de Excelência em Pesquisa de Ciência de Dados e Sistemas Complexos Te Puunaha Matatine ,coordenado pelo professor Shaun Hendy,e vinculado a Universidade de Auckland.
E no que diz a propagação do vírus o Centro Te Puunaha Matatine vem apoiando o governo da Nova Zelândia,e vem tendo respostas positivas a respeito.Um fator importante de notícias divulgadas em todo mundo é do governo de escutar epidemiologistas e modeladores matemáticos,como os membros Te Puunaha Matatine,dentre os quais o pesquisador Demival Vasques Filho,nascido na Ilha Solteira -SP,que é atualmente titular e colaborador do Programa de Pós Graduação em Física da Universidade de Mainz,na Alemanha e colaborador da equipe neozelandesa.
E Vasques Filho explica que a pesquisa teórica leva tempo para ver a sua aplicação na vida real,oq não aconteceu nesse caso específico.
"Pela primeira vez me vi envolvido em uma resposta científica imediata.Como se pode imaginar,as doenças infecciosas se espalham de acordo com os padrões de interação entre as pessoas(assim como ideias,inovação e opiniões).Nosso trabalho recente é sobre isso,mostrando,em particular,que as interações das pessoas como parte de grupos são cruciais para a compreensão desses padrões".
De um modo mais simplificado o Vasques filho revela duas frentes essenciais de pesquisa,ou seja,quanto mais grupos formados na sociedade encontrados,como duas pessoas vão juntas para o mesmo grupo,como academias ,escolas e ginásio,a propagação da doença é facilitada na comunidade,porque existe um laço forte.E quanto maior o número de grupos por pessoa(pessoas pertencentes a vários grupos),o laço fica fraco na contaminação.Favorecendo a disseminação de doenças entre as comunidades.
E o projeto desenvolvido pelo Centro Te Puunaha Matatine para o caso específico na Nova Zelândia,busca modelar a estrutura de contatos entre os indivíduos,pelo meio do qual pode se espalhar em todo País.
E contando com os dados de censo,educação,emprego e mobilidade o centro de  pesquisa,Vasques diz:
"Nosso objetivo e ter um melhor conhecimento de como os padrões de contato mudam de acordo com variáveis diversas,como localização,setores da indústria e características da população-idade e sexo,por exemplo.Diante disso buscamos fornecer informações suficientes aos epidemiologistas para calcular números básicos de reprodução,ou seja,o número médio de novas infecções geradas por uma pessoa infectada,de acordo com essas variáveis,em vez de ter um único número para toda a população"
Essa ferramenta usada pelo Centro Te Puunaha Matatine,pode ser usada em diferentes países e regiões,favorecendo através da matemática um certo distanciamento ,de um modo de formulação política entre as pessoas para evitar a propagação da doença.E tendo como discussão na atualidade na região metropolitana de São Paulo,e as cidades do interior,facilita a testagem de amostras e rastreamento de contatos.E pelo modelo matemático permite encontrar as pessoas vulneráveis nas comunidades,de modo oferecer apoio adequado na propagação do vírus.

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