Você sabe o que é celulitofobia? O medo dos furinhos que rouba o verão de milhões de mulheres
“Eu vejo mulheres abrindo mão da praia, da piscina e até da própria liberdade por causa de alguns furinhos na pele. A celulitofobia virou um cárcere emocional e precisa ser discutida”, afirma o médico Roberto Chacur.
Fotos: DepositPhotos | CO Assessoria
Com a chegada do verão em 21 de dezembro, começam também os dias de praia, piscina e roupas leves que, para muitas mulheres, deveriam significar descanso e prazer. Mas, para uma parcela crescente da população feminina, a estação mais esperada do ano vem acompanhada de um medo silencioso: o pânico de mostrar a própria pele. Esse fenômeno, cada vez mais perceptível nas redes sociais e na rotina dos consultórios, tem nome: celulitofobia, a vergonha intensa e desproporcional da celulite, uma condição presente em até 90% das mulheres. O resultado é um número cada vez maior de mulheres que passam o verão se escondendo, reféns de um ideal de perfeição que não existe.
A celulitofobia se manifesta quando a celulite deixa de ser apenas uma característica estética e passa a determinar comportamentos, escolhas e até a forma como a mulher se relaciona com o próprio corpo. Muitas relatam evitar biquíni, sair da água cobertas por cangas, permanecer sentadas na toalha para não aparecerem em determinados ângulos, cancelar viagens ou simplesmente desistir de ir à praia. Pesquisas internacionais apontam que cerca de 60% das mulheres evitam roupas de verão por causa da celulite, um indicador claro do impacto emocional que os “furinhos” geram. O problema não está na pele, mas na percepção distorcida construída ao longo dos anos.
O médico Roberto Chacur, CRM SP 124125, speaker da GoldIncision e referência internacional em tratamento da celulite, explica que a celulitofobia cresce em um cenário em que a estética digital dita padrões irreais. “A pele sem textura, sem marca e sem volume que aparece nas redes sociais não é uma referência possível. Quando a mulher compara seu corpo com imagens filtradas, ela passa a acreditar que falhou. E isso é injusto”, analisa. Chacur lembra que a celulite é uma condição fisiológica ligada à genética, aos hormônios e à estrutura natural da pele. Não é descuido e não é um defeito.
O verão intensifica esse desconforto porque expõe mais o corpo e aumenta a comparação social. O calor também pode deixar a celulite mais visível devido à retenção de líquidos, o que reforça ainda mais a insegurança estética de muitas mulheres. Para Chacur, o sofrimento surge quando a autoestima se torna dependente de uma pele lisa e sem irregularidades. “A mulher começa a achar que só merece aproveitar o verão quando estiver perfeita. Isso aprisiona. E ninguém deveria trocar sua felicidade por uma ideia de perfeição que não existe na vida real.”
Existem caminhos seguros para quem deseja melhorar o aspecto da celulite, e é justamente aqui que entra a importância do acompanhamento especializado. O protocolo GoldIncision, realizado pelo Dr Chacur, tornou-se um dos tratamentos mais procurados do Brasil por oferecer resultados reais, fruto de 19 anos de estudos. O foco, segundo ele, precisa ser a autoestima, a saúde da pele e a reconquista da liberdade para viver o verão sem medo. “A pele perfeita não existe. O que existe é a mulher real, com história e beleza própria. Ela merece aproveitar o sol, a água e a vida sem se esconder”, conclui o médico.

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