NASSER IMAD: Criador de conteúdos para mulheres 40+
Em entrevista a jornalista Livia Rosa Santana, o influenciador, Nasser Imad conta sobre o núcleo feminino
Nasser Imad, o influenciador que conquistou as mulheres, cede entrevista para a jornalista Livia Rosa Santana, conta sobre a sua cativação e aconselhamento que desde cedo em sua adolescência teve amizade feminina.Isso fez com que tivesse uma genial ideia de criar o seu canal no Tiktok e hoje alcança milhares de seguidores, sendo a maioria feminina. Nasser conta também com muitas seguidoras mineiras.
Atualmente, Nasser Imad faz campanha para Ong Rendar Bragança Paulista (SP). Nesta última semana, conquistou o título super bem aprovado por indicação da então Comendadora da Ordem do Mérito do Elo Social, Livia Rosa Santana, que é bem reconhecida pelo seu trabalho no jornalismo, que também segue o seu canal, o de Comendador da Ordem do Mérito do Elo Social MG.
Sobre Nasser Imad:
Nasser Imad nasceu na Síria, em 1960, em um tempo marcado por tensões políticas que logo atravessariam sua vida. Em 1963, quando ele tinha apenas três anos, sua família tomou a decisão que definiria todos os caminhos futuros: deixar o país natal e recomeçar no Brasil. Crescer em São Paulo, em meio a culturas que se cruzavam dentro e fora de casa, moldou não apenas seu caráter, mas também seu olhar singular sobre as pessoas.
Formado em Administração, tornou-se empresário na área de gestão empresarial em 1986. Mas, por trás da trajetória corporativa sólida, havia algo mais profundo — uma sensibilidade rara, construída ainda na infância. Nasser sempre teve uma ligação natural com o universo feminino.
Era para ele que as colegas de escola confidenciavam paixões, inseguranças, dúvidas e segredos. Ele não era apenas o amigo: era quase um porto seguro, um intérprete de emoções. Com o tempo, percebeu que isso nunca mudou. Mesmo já adulto, separado há 18 anos, continuava sendo o homem a quem as mulheres recorriam quando precisavam de clareza, acolhimento ou apenas um ouvido verdadeiro.
E foi justamente essa essência que o destino resolveu amplificar de uma maneira inesperada. Em julho de 2024, Nasser publicou no TikTok uma foto simples, acompanhada da frase: “64 anos, pisciano, à espera da sua alma gêmea.” Não havia produção, estratégia ou ambição. Mas havia verdade. E a verdade tocou milhares. Em apenas 24 horas, ele ganhou quase 40 mil seguidores e recebeu mais de 12 mil mensagens — muitas delas de mulheres que se viram, talvez pela primeira vez, compreendidas em sua vulnerabilidade.
O que poderia ter sido um episódio curioso virou um fenômeno. Hoje, Nasser hoje já tem mais de 350 mil seguidoras e recebe mais de 5 mil mensagens diárias. Mulheres 40+, 50+, 60+ encontram nele o que sentem faltar no mundo real: escuta, respeito, cumplicidade. Ele não promete fórmulas, não vende ilusões; oferece algo mais raro — orientação afetiva e emocional baseada em empatia, experiência e humanidade.
Sem planejar, Nasser transformou sua história pessoal em missão. O menino sírio que aprendeu cedo a decifrar sentimentos tornou-se, seis décadas depois, uma referência inesperada para mulheres que buscam recomeçar, amar novamente ou simplesmente acreditar que ainda é possível ser vista, desejada e valorizada.
Essa não é apenas a biografia de um homem. É a história de alguém que, ao entender profundamente o feminino, encontrou seu propósito — e devolveu a milhares de mulheres aquilo que o tempo, a vida e as dores haviam tentado-lhes tirar: a esperança no amor.
Em entrevista:
1) Nasser, com tantas mulheres confidentes, o que mais te chamou atenção em alguma confidência de alguma delas?
Nasser Imad: O caso que mais me marcou foi o de uma senhora, já avó, que entrou em uma das minhas lives e compartilhou a própria história com uma coragem que jamais esquecerei. Ela estava enfrentando um câncer em estágio avançado e sentiu que precisava falar.
Ela contou que tinha apenas 11 anos de idade quando foi entregue pela própria mãe a um homem de 29 anos, em um casamento forçado. A mãe acreditava, de forma equivocada, que estava protegendo a filha de possíveis abusos dentro da própria família. O que deveria ser proteção se transformou em um pesadelo.
Dois anos depois, já grávida, as agressões começaram. Além da violência física e psicológica, esse homem passou a levar prostitutas para dentro de casa. Em um dos episódios mais cruéis, ela foi puxada pelos cabelos, arrastada para o meio do mato e, como se não bastasse, ele passou a atirar a noite inteira, por “diversão”, acompanhado dessas mulheres. Um nível de crueldade difícil até de ser descrito.
Esse homem morreu, mas as marcas ficaram. Mesmo assim, ela criou sozinha três filhas, com dignidade, força e amor, rompendo um ciclo de violência que poderia ter se repetido. Hoje, enfrenta um câncer terminal, mas carrega uma história de sobrevivência que diz muito sobre a realidade silenciosa de milhares de mulheres.
Esse relato me marcou profundamente porque escancara como a violência contra a mulher começa cedo, muitas vezes dentro da própria família, atravessa gerações e deixa feridas que nem o tempo consegue apagar. Também reforça por que dou voz a essas mulheres: para que histórias assim não sejam esquecidas, normalizadas ou repetidas.
2) O que vc pensa da mulher feminista?
Nasser Imad: Vejo o movimento feminista como extremamente importante em sua origem. Ele foi fundamental para garantir direitos básicos às mulheres, como o direito ao voto, ao estudo, ao trabalho e à proteção legal. Esses avanços são inegáveis e necessários.
No entanto, ao longo dos anos, parte desse movimento acabou se desvirtuando, passando a seguir ideologias mais radicais, que deixaram de buscar igualdade e passaram a estimular uma disputa de poder entre homens e mulheres. Em alguns discursos, não se fala mais em direitos iguais, mas em ocupar o lugar do homem, o que gera um desequilíbrio social e emocional.
O resultado disso, na minha visão, é a crise profunda nos relacionamentos que vivemos hoje. Homens e mulheres estão cada vez mais distantes, desconfiados, defensivos, cada um no seu lado, quando na verdade deveriam caminhar juntos, de forma complementar, com respeito e diálogo.
Defender a mulher não significa enfraquecer o homem. Fortalecer a mulher não deveria significar anular o papel masculino. Uma sociedade saudável precisa de equilíbrio, cooperação e respeito mútuo — não de confronto permanente.
3) Algumas buscam homens provedores e outras querem se manter solteiras. O se manter solteira para não ter decepções amorosas e acreditar que sozinhas são mais felizes. Qual conselho vc dá para aquela que sonha ainda em casar e constituir família?
Nasser Imad: Sonhar em casar e constituir família não é fraqueza nem dependência emocional. É um desejo legítimo de quem acredita no amor e na construção a dois. Muitas mulheres escolhem ficar sozinhas por medo de novas decepções, o que é compreensível, mas o risco é transformar a autoproteção em fechamento emocional.
Meu conselho é: não desista do seu sonho por medo. Tenha amor-próprio, aprenda a escolher melhor e estabeleça limites claros. Não é aceitar qualquer relação, nem viver eternamente sozinha, mas buscar equilíbrio.
Buscar um homem provedor não é buscar dependência, e sim alguém responsável, presente e comprometido. O amor verdadeiro ainda existe — ele só exige maturidade, paciência e coragem para tentar de novo.
4) O número de feminicidio aumentou assustadoramente, vc teve algum caso de mulher que pediu conselho a respeito de violência doméstica?
Nasser Imad: Infelizmente, sim. Tive um caso que me marcou profundamente. Durante uma live, uma mulher pediu para subir e disse que estava desesperada, porque não tinha para onde ir e vivia em uma relação extremamente violenta, sendo agredida quase diariamente.
Ela estava muito nervosa, visivelmente em pânico. Enquanto falava, o agressor chegou. Naquele instante, ela desligou a transmissão e desapareceu da plataforma. Nunca mais tive notícias dela, não sei o que aconteceu.
Esse episódio me marcou porque mostra o quanto a violência doméstica é real, urgente e silenciosa. Muitas mulheres pedem ajuda quando já estão no limite, sem rede de apoio, com medo e sem saída. Isso reforça a importância de falarmos sobre o tema, de orientarmos, acolhermos e incentivarmos essas mulheres a buscar ajuda antes que seja tarde demais.
5) Nasser, no seu núcleo familiar vc com as mulheres tbm elas pedem conselhos?
Nasser Imad: (Risos) Sim, principalmente minhas cunhadas. Mas eu sempre tenho muito cuidado com as palavras. Não gosto de interferir ou influenciar decisões de quem já está em um relacionamento, porque cada história tem suas particularidades.
Costumo ser mais incisivo quando a mulher está sozinha, fragilizada ou pedindo orientação para não repetir padrões que já a machucaram. Meu foco é sempre orientar com responsabilidade, respeito e consciência, nunca criar conflito ou decisões precipitadas.
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Fotos: Divulgação
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