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11 junho, 2025

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Assembleia Geral decide pela continuidade da greve diante da ausência de avanços na proposta salarial da PBH

 Assembleia Geral decide pela continuidade da greve diante da ausência de avanços na proposta salarial da PBH


Categoria cobra negociação para valorização salarial e denuncia campanha de desinformação promovida pelo prefeito Álvaro Damião.


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Os trabalhadores em educação concursados da Rede Municipal de Belo Horizonte decidiram, em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (11/06) na Praça da Estação, pela continuidade da greve. A decisão por ampla maioria reflete a ausência de avanços reais por parte da Prefeitura na negociação salarial e do tratamento desrespeitoso do governo Álvaro Damião (União Brasil) com a categoria. A próxima assembleia acontece no dia 17/06, às 14h.



Apesar da força da paralisação, com mais de 85% de adesão, a Prefeitura de Belo Horizonte sequer se dignou a agendar uma reunião de negociação com o Sind-REDE/BH. Em vez disso, enviou um ofício com um acréscimo à proposta anterior, mantendo o reajuste irrisório de 2,49% — valor muito abaixo da inflação e do reajuste do Piso Nacional do Magistério. A única “novidade” foi a promessa de extensão do ticket alimentação para os trabalhadores com jornada inferior a 40 horas semanais, que corresponde à maior parte dos professores da Rede. No entanto, o benefício será pago de forma proporcional à carga horária.



Para a categoria em greve, esse tipo de medida não substitui a luta por reajuste salarial. “O ticket não são incorporados à aposentadoria e podem ser retirados a qualquer momento. O que estamos reivindicando é valorização real da nossa carreira, com um índice de reajuste digno”, afirmou uma das representantes do Sindicato durante a assembleia.



Além da falta de diálogo, os trabalhadores manifestaram forte repúdio à recente ofensiva midiática da Prefeitura. Em uma tentativa de desmoralizar a greve, o governo Álvaro Damião publicou matérias no site institucional da PBH e enviou releases à imprensa com distorções sobre a remuneração dos profissionais da educação. A principal alegação do prefeito é que nenhum servidor da educação recebe menos que o Piso Nacional do Magistério — o que, na prática, representa apenas o cumprimento da legislação vigente, e não qualquer tipo de valorização.



Outro ponto usado de forma enganosa pela gestão municipal foi a divulgação de que a “média salarial” da Rede é de R$ 13 mil. Para chegar a esse número, a Prefeitura considera casos excepcionais: professores com dois cargos, mestrado, doutorado e várias gratificações incorporadas e bastante avançados na carreira.



O Sind-REDE/BH preparou um documento respondendo as afirmações da Prefeitura. Ele pode ser acessado nesse link.



Calendário de mobilização:


72 12/06 (quinta)

14h, no Auditório JK da PBH: 2° Seminário Estadual sobre a PEC 66/23 (Av. Afonso Pena, 1.212 - Centro)

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72 13/06 (sex)

17h, na Praça do México no Concórdia: Sextou com a Festa da Diversidade (Capoeira, Congado, Samba)

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72 14/06 (sab)

     Panfletagem nas Comunidades e no Show do Gilberto Gil (Mineirão)

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72 15/06 (dom)

     Panfletagem nas Comunidades

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72 16/06 (seg)

10h, portaria da CMBH: Aulão sobre Diversidade Cultural/Religiosa e Estado Laico (Av. dos Andradas, 3.100,Santa Efigênia)

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72 17/06 (ter)

14h, na Praça da Estação: Assembleia de Greve dos Trabalhadores Concursados.

Após a Assembleia: Ato “Quadrilha das Quadrilhas da Educação”.



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