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17 novembro, 2024

Estudo sugere que 12 mil novos casos de linfoma não Hodgkin podem surgir em 2025

 Estudo sugere que 12 mil novos casos de linfoma não Hodgkin podem surgir em 2025



Saiba quais as classificações do câncer que atinge o sistema linfático, responsável pela imunidade do corpo


Sede do IBCC Oncologia, localizada na Mooca em São Paulo (SP) - ACS IBCC Oncologia


O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, que é parte do sistema imunológico do corpo. Diferentemente do Linfoma de Hodgkin, o linfoma não Hodgkin abrange um grupo diversificado de doenças cancerígenas, que se desenvolvem nos linfócitos, que são os glóbulos brancos do sangue.


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025 surgirão cerca de 12 mil novos casos de linfoma não Hodgkin por ano. Além disso, esse tipo de câncer pode se manifestar em qualquer idade, mas o risco de desenvolver a doença se torna maior conforme as pessoas envelhecem.


"A detecção precoce é essencial para o tratamento do Linfoma não Hodgkin porque é preciso ter a classificação correta da doença para realizar o tratamento de forma mais direcionada. A condição normalmente é classificada entre o linfoma que afeta as células B ou as células T, que são linfócitos produzidos em partes diferentes do corpo", comenta Roberto Luiz da Silva, hematologista no IBCC Oncologia, hospital especializado no tratamento de câncer em São Paulo.


A variedade de doenças que compõem o linfoma não Hodgkin pode ter diferentes formas de manifestação, porém, alguns sintomas podem ser mais comuns como: linfonodos inchados, especialmente no pescoço, axilas ou virilha, perda de peso, fadiga, sudorese noturna, coceira e febre.


Tipos e Classificação do linfoma não Hodgkin


Existem muitos tipos diferentes de linfoma não Hodgkin, categorizados com base na célula afetada (células B ou células T), aparência microscópica, características genéticas e comportamento do tumor. Dois dos grupos principais são:


Células B: são responsáveis pela produção de anticorpos. Elas detectam patógenos, como bactérias e vírus, e criam anticorpos que se ligam a esses invasores, marcando-os para destruição por outras células do sistema imunológico. São chamadas de células B porque se desenvolvem na medula óssea (“bone marrow” em inglês).


"Os linfomas que surgem nas células B representam a maioria dos casos da condição e incluem os linfomas difusos de grandes células B e o linfoma folicular", comenta o especialista.


Células T: As células T têm várias funções no sistema imunológico, incluindo destruir células infectadas por vírus, auxiliar outras células imunológicas e regular a resposta imunológica. Alguns tipos de células T também ajudam as células B a produzir anticorpos. Originam-se do timo, órgão localizado no peito, por isso são chamadas de células T. Segundo o hematologista, os linfomas de células T são menos comuns e incluem linfoma de células T periféricas e linfoma de células T cutâneas.


"Essas células trabalham juntas para proteger o corpo de infecções e doenças e nos linfomas, como o linfoma não Hodgkin, esses linfócitos se tornam cancerosos, impactando a capacidade do sistema imunológico de funcionar adequadamente. O transplante de medula óssea pode ser uma alternativa para o tratamento", finaliza o médico do IBCC Oncologia.


O tratamento do linfoma não Hodgkin varia consideravelmente, dependendo do subtipo específico, o estágio do câncer, a saúde geral do paciente e outros fatores. As opções de tratamento podem incluir: quimioterapia, radioterapia e imunoterapia com linfócitos modificados do paciente (terapia com CarT Cell).

 

Sobre o IBCC Oncologia


Fundado em 1968, o IBCC Oncologia é conhecido por ser um Centro de Tratamento Oncológico de alta complexidade e possuir um Centro de Pesquisa Clínica renomado. É pioneiro no combate ao câncer de mama e ginecológico e trouxe o primeiro mamógrafo para o Brasil em 1971.


Durante a década de 70 e 80, atuou com o maior programa de prevenção do câncer do colo uterino e de mama já realizado por uma instituição, com atendimento a mais de 2 milhões de pessoas. Foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de SP o melhor hospital em atendimento humanizado e classificado entre os 10 melhores hospitais do estado, assim como, entre os anos de 2004 a 2007, recebeu, consecutivamente, o Troféu “Hospital Best” na categoria Instituição Filantrópica. 


Desde 1988, a instituição passou a ser Entidade Camiliana, se tornando o IBCC Oncologia. Também foi escolhido para ser no Brasil a instituição detentora da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, em 1995. Há 56 anos é referência na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer em São Paulo. Para mais informações: https://ibcc.org.br/

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