A rede social oficial da OSESP informa ao respeitável público que a comitiva europeia foi formada por 147 pessoas, sendo 132 músicos e 14 funcionários técnico administrativos. O pessoal é ruim até de conta, 132 + 14 é igual a 146, faltou um. Deve ser algum figurão que viajou de primeira classe e esqueceram de colocar na conta.
Descontado os 23 músicos espanhóis amiguinhos do maestro temos 124 ou 123 pessoas, cada passagem custa aproximadamente mil a mil e quinhentos dólares americanos ida e volta para a Europa, temos também hotel e traslados. Ajuda de custo para os músicos de 100 Euros ou mais por dia, não a toa publicam fotos radiantes em pontos turísticos e restaurantes europeus. E o pagamento dos músicos espanhóis que ninguém sabe quanto é.
Essa brincadeira da OSESP custou pelo menos de 4 milhões de reais. Não seria melhor investir esse valor no aprimoramento da orquestra com a compra da novos instrumentos, contratação de novos músicos e a realização de turnês pelo Brasil.
A opção da direção é querer aparecer na Europa recheada de grandes orquestras, a maioria delas melhores e mais famosas que a OSESP, para inflar o ego. É uma delícia fazer isso com o dinheiro dos outros.
Lembro que a turnê para os EUA foi a gota d'água que derrubou Athur Nestrovski da direção. Vamos ver qual o resultado dessa. Um nome parece intocável ao longo dos anos, Marcelo Lopes, diretor executivo da OSESP. Passam regentes, diretores artísticos e ele sempre no comando.
E ainda tem gente que defende essa turnê. Porque gastar uma fortuna para mostrar aos europeus que temos uma orquestra boa por aqui que para eles é no máximo mediana.
Ali Hassan Ayache
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