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14 agosto, 2024

A influência dos nossos pensamentos

                                   



SAÚDE TOTAL

CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                A influência dos nossos pensamentos

Todos nós sabemos que o que sentimos tem uma influência direta com os nossos pensamentos. E também têm relação com o nosso estado de humor. Então, chegamos à conclusão que para mudar como nos sentimentos, temos que mudar nossos pensamentos.

Por exemplo: imagine que perdeu algum dinheiro em uma negociação. Se diante do fato parar para pensar assim: Nossa! Como sou ruim em negociações, acho que não nasci para isso. Ou se terminar um relacionamento e falar para você mesmo: Nunca mais encontrarei ninguém para me fazer feliz. Como se sentiria pensando destas maneiras? Feliz? Triste? Frustrado?

Agora vamos criar pensamentos contrários. Se ao realizar uma negociação não muito promissora você pensar assim: Tudo bem, não deu desta vez, mas vou procurar mais informações para arriscar em um negócio mais seguro e certo. E quanto ao fim de um relacionamento: Não deu certo, mas vou dar um tempo, cuidar de mim e me abrir para outras oportunidades amorosas. Agora, como se sentiria tendo estes pensamentos? Feliz? Triste? Frustrado? Esperançoso?

O mais importante de tudo é lembrarmos que pensamentos não são fatos. Além disso, eles podem estar sendo influenciados por uma gama de situações que já aconteceram e que não foram muito agradáveis. Quando isso acontece, nossos pensamentos podem limitar nossas ações para encontrarmos caminhos mais interessantes diante de fatos que nos desafiam.

Neste sentido é bastante interessante confrontá-los. Ponderar a respeito da veracidade deles, questionar mesmo. Até porque os pensamentos são muito subjetivos. E muito deles são extremamente inúteis, podendo impactar diretamente em nossa autoestima.

A doutora Sarah Davies (2024) tem umas perguntas muito interessantes que deixarei para nossa reflexão: “O que você diria a um bom amigo ou a algum ente querido se eles estivessem tendo pensamentos negativos ou inúteis sobre si mesmos ou sobre a situação que enfrentam? O que você sugeriria? Como os tranquilizaria ou confortaria? Como se sente ao oferecer as mesmas palavras de apoio a si mesmo?”

Um grande abraço para você!


Referência:  

DAVIES, Sarah. Como se libertar de um narcisista. Trad. Livia de Almeida. 1ª ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2024.


Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

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