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28 julho, 2024

Seminário discute futuro das cidades e propõe soluções em Belo Horizonte

 Seminário discute futuro das cidades e propõe soluções em Belo Horizonte


Crédito: Maria Eduarda Castro

O Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) promoveu, na tarde de ontem (25), o Seminário de Gestão de Cidades: Ideias e Soluções para o Futuro. A organização atua na elaboração e na execução de projetos focados no desenvolvimento urbano. O encontro reuniu lideranças municipais e pré-candidatas(os) à Prefeitura e contou também com a participação do ministro do Tribunal de Contas da União do Brasil, Antonio Anastasia, o assessor estratégico do Conselho Estadual de Educação, Lucas Evêncio e outros profissionais e gestores públicos de grandes renomes, além de diretores e funcionários do IPGC.


Durante o evento foram discutidas questões como quais os principais desafios encontrados nas cidades nos próximos anos, tendo em vista que as eleições deste ano chegam como indicativo de que os brasileiros poderão decidir por manter ou alterar os rumos dos municípios onde moram. Juntamente a essas reflexões, os políticos tiveram acesso exclusivo ao Guia de Soluções para o Desenvolvimento das Cidades Brasileiras, lançado no encontro.


O documento elenca ideias consistentes para setores-chave da administração municipal, como a Saúde, a Educação, a Infraestrutura, Planejamento e Finanças, além do Desenvolvimento Social. Isso vai ao encontro do objetivo do Seminário, que é fortalecer a capacidade dos potenciais gestores de encontrar alternativas inovadoras, compartilhar boas práticas e discutir políticas públicas voltadas para o crescimento sustentável.


Perguntado sobre os principais desafios enfrentados pelos gestores urbanos na implementação de soluções para o desenvolvimento sustentável das cidades, o ministro do Tribunal de Contas da União do Brasil Antonio Anastasia respondeu que temos muitos desafios, mas citou um em particular, a falta de planejamento existente no Brasil. “O fato de nós, infelizmente, a nossa sociedade não cultuarmos e prestigiarmos o planejamento, significa que as nossas administrações, não só as municipais, estaduais e mesmo a federal, elas vivem de soluços, ou seja, elas não têm uma continuidade necessária a dar tempo para a construção de uma solução definitiva de políticas públicas que deem resultados a médio e longo prazo. Então, essa falta de continuidade e a ausência de planejamento, a meu juízo, refletem hoje esse maior obstáculo”, destacou.


O ministro ainda parabenizou o IPGC pela iniciativa. “Isso é muito importante, nós debatermos as questões de planejamento, como aqui o instituto está fazendo, aliás, eu parabenizo por isso e outras instituições, mas mostraram ao gestor que o planejamento deverá estar permanentemente dentro das suas diretrizes de governo”, concluiu.


“O evento foi muito enriquecedor. Aqui tivemos a oportunidade de trocarmos experiências e conhecimentos e discutirmos de forma enriquecedora o futuro das nossas cidades, além de possibilitar a construção conjunta de soluções inovadoras e sustentáveis”, afirmou João Paulo Barros, diretor de Relacionamento e Governança do IPGC.


O seminário contou com três mesas de palestras, as quais foram mediadas pelos diretores do IPGC Leonardo Santos (Presidente), Renata Lemos (Diretora de Pessoas, Educação, Cultura e ESG) e João Paulo Barros (Diretor de Relacionamento e Governança). Os temas discutidos foram:

  • Ideias e Diretrizes para a Gestão de Cidades Inteligentes;
  • Transformando Planejamento em Ação: Plano Nacional de Educação 2025 - 2035;
  • Planejamento e Transição de Governo: Construindo Planos para a Gestão 2025 - 2029.

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