Sintomas: Fadiga, náusea, dor abdominal, perda de apetite, febre leve e icterícia (pele e olhos amarelados). Nem todos os infectados apresentam sintomas.
Prevenção: Vacinação, boas práticas de higiene e saneamento básico.
Sintomas: Febre, fadiga, perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, urina escura, fezes claras, dor nas articulações e icterícia. Os sintomas podem variar de leves a graves.
Prevenção: Vacinação, uso de preservativos e não compartilhar agulhas ou outros instrumentos cortantes.
Sintomas: Muitas pessoas não apresentam sintomas na fase inicial. Quando presentes, podem incluir febre, fadiga, falta de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia.
Prevenção: Não existe vacina para a hepatite C. A prevenção inclui evitar o compartilhamento de agulhas e instrumentos cortantes, além do uso de preservativos.
De acordo com a hepatologista Luma Severino Azambuja e Guimarães, do Mater Dei Santa Clara, as Hepatites Virais são consideradas infecções silenciosas, pois na grande maioria das vezes não apresentam sintomas, e por isso acabam sendo descobertas quando a doença já está muito evoluída, com cirrose ou até com câncer de fígado. Quando apresentam sintomas, eles são inespecíficos, tais como: falta de apetite, náuseas, vômitos, febre baixa, mal-estar e cansaço.
Práticas adequadas de higiene, como lavar as mãos e consumir alimentos e água de fontes seguras, são essenciais para prevenir a hepatite A. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é uma forma de prevenir a transmissão das hepatites B e C, que podem ser adquiridas por meio do contato sexual desprotegido. Garantir que instrumentos médicos, de tatuagem e de manicure sejam devidamente esterilizados é fundamental para prevenir a transmissão das hepatites B e C.
Detecção assintomática: Muitas pessoas infectadas com hepatites B e C podem não apresentar sintomas por longos períodos. Sem sintomas visíveis, essas infecções podem passar despercebidas e progredir para complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. Exames de rastreio permitem a detecção precoce, mesmo em indivíduos assintomáticos.
Prevenção de complicações: Diagnosticar as hepatites virais em seus estágios iniciais permite iniciar o tratamento antes que ocorram danos significativos ao fígado. Isso pode prevenir o desenvolvimento de cirrose, insuficiência hepática e câncer de fígado, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Redução da transmissão: Indivíduos diagnosticados precocemente podem tomar medidas para evitar a transmissão do vírus a outras pessoas. No caso da hepatite B, a vacinação de contatos próximos e o uso de preservativos são medidas preventivas essenciais. Para a hepatite C, evitar o compartilhamento de agulhas e instrumentos cortantes é crucial.
Tratamento eficaz: Para a hepatite C, os tratamentos antivirais disponíveis são altamente eficazes e podem curar a infecção em mais de 95% dos casos. O diagnóstico precoce permite que os pacientes iniciem o tratamento antes que a doença cause danos irreversíveis. No caso da hepatite B, o tratamento pode controlar a replicação do vírus e prevenir complicações, embora não cure a infecção.
Cumprimento das Metas Globais: O diagnóstico precoce é uma peça-chave para atingir as metas globais estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas metas incluem diagnosticar 90% das pessoas com hepatites virais até 2030 e tratar 80% dos diagnosticados. Esses objetivos são fundamentais para reduzir a mortalidade e a incidência de novas infecções.
O diagnóstico precoce das hepatites virais é primordial para reduzir a mortalidade e as complicações associadas à doença. No Brasil, estima-se que 520 mil pessoas tenham hepatite C, mas ainda estão sem diagnóstico e tratamento. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é diagnosticar 90% das pessoas com hepatites virais até 2030. “Por isso o exame de sorologia para detecção do vírus no sangue é de suma importância para o diagnóstico precoce”, afirma Luma.
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