Tente conversar, fazer uma pergunta a qualquer diretor de teatro lírico ou de orquestra pelo Brasil, raros são aqueles que se dispõe a falar. Financiados pelo dinheiro público sentam em suas cadeiras com soberba, tomam as decisões que lhes convém e não dão a menor satisfação ao público.
Obrigatoriamente deveriam a cada mês justificar seus atos a todos os interessados. Nunca o fazem e não tem a pretensão de fazê-lo. Este Blog tentou diversas vezes conversar com diretores de teatro lírico e de música clássica, nem resposta obteve. Não obtém porque eles não tem nenhuma obrigação legal para isso.
Quando convocam entrevistas coletivas sempre chamam a imprensa especializada chapa branca, aqueles do tapinha nas costas e dos eternos elogios. Os grandes meios de comunicação enviam "focas", repórteres inexperientes que fazem matérias burocráticas.
Defendemos que as entrevistas devem ser mensais e acessíveis a todo e qualquer cidadão que tenha dúvidas, críticas ou elogios à administração. Lembrando mais uma vez, é dinheiro público gerado por impostos que mantém toda a estrutura funcionando.
O CASO OSESP: há anos a orquestra é voltada a elitização, maestros titulares estrangeiros, nem podemos saber quanto eles ganham, ingressos do ano de 2021 custando três oncinhas, ou seja, R$ 150,00, quando o programa é gratuito é desinteressante e estacionamento em um terreno público inacessível a maioria dos mortais. Quando que os diretores da casa deram alguma satisfação ao público em geral, nunca!
Ali Hassan Ayache
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