Este serviço, realizado em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e o Poder Judiciário de Uberlândia, busca garantir o direito à convivência familiar e comunitária, conforme estipulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Atualmente, o Família Acolhedora conta com 27 famílias cadastradas, mas tem capacidade para o acolhimento de até 60 acolhidos. “Portanto, a necessidade urgente é zerar essa defasagem e encontrar famílias dispostas a acolher crianças e adolescentes de diversos perfis”, diz a coordenadora do serviço, Karina de Melo Garcia.
De acordo com Karina, as famílias que participam do serviço desempenham um papel importantíssimo na promoção de uma sociedade mais justa. Elas se comprometem a abrir suas casas para crianças e jovens afastados do convívio familiar, devido a medidas protetivas, por abandono ou impossibilidade temporária de seus familiares de cumprir suas funções de cuidado e proteção. “A atuação das famílias acolhedoras não é apenas um ato de cuidado, mas também um posicionamento ético e político em prol dos direitos básicos e da proteção de crianças e adolescentes, como estabelecido pela Constituição e pelo ECA”, pontua.
Os critérios para se tornar uma Família Acolhedora incluem residir em Uberlândia há mais de dois anos, ter mais de 21 anos de idade, apresentar idoneidade moral e boas condições de saúde física e mental, entre outros requisitos. O serviço é uma política pública que depende do engajamento da sociedade. As famílias interessadas em participar podem se informar e se inscrever através do telefone (34) 3226-9317 ou pelo perfil no Instagram @familiaacolhedora_uberlandia.
Serviço:
Curso para Novas Famílias Acolhedoras
Data: 5, 18,19,20 e 21 de março, das 19 às 22 horas.
Telefone: (34) 3226-9317
Local: Rua Euclides da Cunha, 920 – Bairro Custódio Pereira.
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