Após sucesso em "As Aventuras de Poliana", Ivan Parente se reconecta com o universo infantil em “O Mágico de Oz” e se prepara para reestrear dois musicais biográficos.
Prestes a conciliar três espetáculos diferentes, o artista se reencontra com a obra de L. Frank Baum em nova montagem de "O Mágico de Oz", enquanto se prepara para retornar ao cartaz com "Silvio Santos Vem Aí" e "Ney Matogrosso - Homem com H.
Há quem conheça Ivan Parente da televisão, na pele de Lindomar, da novela “As Aventuras de Poliana”, ou reconheça sua voz de dublagens da Disney, como o Lumiére do live-action “A Bela e a Fera” ou como o Timão do live-action “O Rei Leão”; há também quem o conheça pelo rosto maquiado, como integrante da trupe O Teatro Mágico, ou na forma de dezenas de outros personagens, que fazem dele um dos principais nomes do teatro musical brasileiro há mais de duas décadas e onde será muito visto ao longo deste semestre, conciliando a temporada de uma montagem inédita de “O Mágico de Oz”, em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, com a volta de “Silvio Santos Vem Aí” e “Ney Matogrosso - Homem com H”, que ganharão novas temporadas em São Paulo antes de abrir as cortinas, pela primeira vez, no Rio de Janeiro.
Ao lado de colegas de outros trabalhos, como Duda Pimenta, com quem esteve em “As Aventuras de Poliana” e Vinícius Loyola, com quem divide o palco nos três musicais do semestre, Ivan celebra a oportunidade de dar vida ao Espantalho, um personagem novo para ele, que já contou a história de Dorothy e seus amigos outras vezes. Foi com ela que teve a oportunidade de estrear seu primeiro grande papel, o Homem de Lata, em uma montagem dirigida por Billy Bond, com quem trabalhou durante anos, dentro e fora do Brasil, encenando outros clássicos infantis; e foi através também do diretor ítalo-argentino que ele reencontrou a obra de de L. Frank Baum, ao final de 2022, como o convidado especial de uma nova montagem, desta vez no papel do Mágico, celebrando 20 anos da produtora Black & Red, e sem imaginar que logo voltaria a trilhar a estrada de tijolos amarelos.
“Voltar para esse espetáculo é sempre muito emocionante. Foi contando essa história em diversas fases e versões, que eu tive a oportunidade de me testar como ator, como diretor e até como diretor musical. Em 2003, quando me deparei com esse universo pela primeira vez, tive a oportunidade de criar uma personagem do zero, o que foi determinante para o que aconteceu no resto da minha carreira. Eu segui meu coração. Desde então, sempre busquei contar histórias que transformam a vida das pessoas e que, principalmente, conversam com a minha alma e o meu coração”, diz ele, que vem transitando entre as telas e os palcos.
Com mais de 30 anos de carreira, especialmente reconhecidos por importantes espetáculos como “A Madrinha Embriagada”, “O Homem de La Mancha”, “Les Misérables”, que o consagrou melhor Ator Coadjuvante nos principais prêmios do gênero, e, mais recentemente, “Silvio Santos Vem Aí”, onde reforçou sua veia cômica como o caricato jurado Pedro de Lara, e "Ney Matogrosso - Homem com H", onde se dividiu em vários papéis, entre eles o produtor Moracy do Val, o artista multifacetado, que já mostrou que gosta de explorar perfis variados, não abre mão da ludicidade proporcionada pelo universo infanto-juvenil, e que permeia sua história de muitas formas.
“Sempre amei trabalhar com crianças. Isso fez com que eu nunca me desconectasse da minha, e também com que eu aumentasse as possibilidades das minhas personagens. Nunca tive filtro. As crianças serão os próximos adultos, ou seja, elas serão o nosso próximo público. Acho importante educar e fazer com que elas se interessem por cultura, histórias e sonhos”, finaliza.
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