Luisa Stefani é convocada e representa o Brasil contra a Argentina na Billie Jean King Cu
Duelo contra a Argentina acontece nos dias 11 e 12 de novembro em Tucumán, na Argentina
(Divulgação)
Outubro, 2022 - A paulistana Luisa Stefani foi convocada pela capitã Roberta Burzagli para a Billie Jean King Cup, a principal competição de nações do esporte, para o duelo contra a Argentina que acontece entre os dias 11 e 12 de novembro. Luisa jogará seu 12º confronto e soma nove vitórias e duas derrotas na competição. O duelo contra as argentinas vale vaga nos Qualifiers de 2023, um trampolim para a elite do esporte no fim do próximo ano.
"É uma honra fazer parte da equipe do Brasil contra a Argentina, incrível ter dois países sul-americanos competindo por vaga no Grupo Mundial. Temos uma equipe forte e sabemos quão perigosa e dura é a equipe argentina, ainda mais jogando em casa, com a torcida e condições a favor. Todas as brasileiras individualmente estão tendo um ano maravilhoso e somos uma equipe forte. Muito alegre e emocionada para esse confronto", disse a atleta patrocinada pela Fila, Faros Private XP e XP Investimentos e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
A equipe terá também Laura Pigossi, Ingrid Martins, Carol Meligeni e Beatriz Haddad Maia.
Fazendo história na carreira - Luisa, de 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo, onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis, atingindo as semifinais de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou a 10a. posição do ranking mundial juvenil.
Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia, e atingiu a segunda posição no ranking da ITA (Intercollegiate Tennis Association). Foi nomeada caloura do ano 2015 pela ITA, compilando uma campanha de 40 vitórias e apenas 6 derrotas. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF, o que não a impediu de conquistar 10 títulos e atingir outras 5 finais de duplas naquele circuito. Terminou 2018 como 215ª. do mundo em duplas e 753ª. em simples.
Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com a então nova parceira, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Em junho ganhou mais duas posições - 23º lugar. Conquistou, no fim de julho, a inédita medalha de Bronze Olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e com o vice-campeonato em Cincinnati subiu para 17ª do mundo. Com a semifinal do US Open chegou a ser a 12ª do ranking e posteriormente ocupou o nono lugar na tabela durante o início de 2022.
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