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23 setembro, 2022

Como tratar a calvície em mulheres

 

A alopecia é um problema que atinge diretamente a autoestima.

 

Foto: Divulgação.

A calvície afeta mais de 42 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Cabelo, que estima que 50% das mulheres têm alguma queixa relacionada à queda de cabelos. Além disso, dados da Academia Americana de Dermatologia (AAD) apontam que a alopecia, caracterizada pela redução total ou parcial de cabelos em alguma região da cabeça, atinge mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, sendo que, mais de 100 milhões são mulheres. A Covid-19 também foi responsável para aumentar esse problema. Entre seus efeitos colaterais, está a queda de cabelos, em alguns homens e mulheres, de forma bem acentuada.

O cabelo é uma parte importante da nossa identidade. É sinônimo de confiança, força e beleza. Devido à sua importância, a queda de cabelo ou alopecia feminina pode ser muito traumática para as mulheres. No entanto, nem tudo está perdido para aquelas que desejam enfrentar a queda de cabelo e tomar medidas para recuperar o controle de sua aparência e autoestima com segurança.

A verdade é que os cabelos são estruturas importantes para o funcionamento do corpo humano e quando passamos por problemas de saúde, estresse físico ou mental, eles caem. Isso acontece porque o organismo dirige a atenção para as funções mais importantes nessas situações.

De acordo com o médico tricologista, Filipe Chalita Hissa, a doença é responsável por afinar os fios até que eles parem de crescer completamente, mas tem tratamento.

"É permanente, porém tem tratamentos que retardam a progressão. Atualmente, existem diversas formas de tratar a doença, que vão desde medicamentos tradicionais até procedimentos inovadores, realizados para retardar a queda de cabelo. E tratamentos definitivos, transplante por exemplo", enfatiza. 

Entre os sinais, mais cabelo em seu pente ou escova, mais cabelo no ralo do chuveiro e mais cabelo no travesseiro. A técnica de Transplante Capilar FUE (Follicular Unit Extraction) é uma das técnicas mais procuradas para a reversão da calvície, e tem sido procurada por muitas mulheres para reverter o problema, como explica Alex Matarazzo, CEO, da Matarazzo Transplante Capilar, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e em Salvador, na Bahia.

“Primeiro o cirurgião faz a extração das unidades foliculares, separando-as de maneira individual. Diferente da técnica de Transplante Capilar FUT, a técnica de Transplante Capilar FUE exige mais prática do cirurgião, isso reforça ainda mais as habilidades do especialista e a importância de escolher o profissional certo, pois todos os folículos precisam ser transplantados de forma intacta, o que garante o crescimento total dos fios transplantados”, explica.

Foto: Divulgação.

Outra coisa que vale destacar é que o cirurgião terá todo o cuidado na hora de posicionar os fios, pensando no formato do cabelo da paciente e em suas dimensões.

Com essa avaliação, os resultados são muito naturais e positivos. Outra vantagem da técnica é a cicatrização rápida da área doadora. A paciente precisa de anestesia local, mas é liberada no mesmo dia e a cicatrização total leva em média 10 dias.

“Nossa equipe é totalmente formada por profissionais da área de saúde e as cirurgias são feitas do começo ao fim, por médico especialista, com equipamentos de última geração importados dos Estados Unidos e Turquia garantindo a naturalidade que não se vê em outras técnicas de transplante capilar”, tranquiliza.

Para as mulheres que sofrem com o problema, a técnica é uma luz no fim do túnel e surge como a solução definitiva para o problema.

Vale ressaltar que alopecia não é contagiosa. Usar o mesmo pente, escova, prancha, não vai transmitir a doença.

"A exemplo de outras doenças, a alopecia feminina tem relação com predisposições genéticas e hormonais. Na sua forma mais comum, é desenvolvida na adolescência, mas só se manifesta na fase adulta da vida, geralmente aos 40 ou 50 anos de idade", conclui Chalita.

 

Por: Clilton Paz.

Fonte: Isabel Ludgero.

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