Vinícius Duran entra no clima junino no xote “Pau-Brasil”, com participação da cantora Tata Alves
Cantor paulistano antecipa primeiro disco solo
Ouça “Pau-Brasil”: https://tratore.ffm.to/pau-bra
“Pau-Brasil” é um xote feito pra dançar agarradinho. Com melodia leve e arranjo surpreendente, que leva a canção de um forrozinho bem brasileiro para um reggae repleto de arranjos de metais, o autor passa por temas difíceis da realidade de seu povo, como a fome e a ascensão de um líder espúrio ao poder. Os versos de temática ácida preparam o terreno para um refrão de esperança e luta, onde o compositor indica esse próprio povo sofrido como a chave para a mudança dos destinos da nação. A música tem participação especial de Tata Alves e arranjos de Renato Enoki.
Assista ao clipe “Bandeira Vermelha”: https://youtu.be/WJTenAYBYgQ
Ouça “Moída”: https://tratore.ffm.to/moida
Conheça o artista:
Vinícius Duran prepara os primeiros passos de sua carreira solo após uma vida inteira dedicada à música. Os sons da zona leste de São Paulo, onde cresceu, povoam seu imaginário, indo da MPB ao samba. Na adolescência, conheceu o rock, aprendeu a tocar violão e passou a integrar a banda de pop rock Atomix. Depois de um hiato da música, que o levou à faculdade de Rádio e TV e a fundar a Rústica Produções, voltou a atuar como instrumentista com um repertório misto de autorais e releituras.
Em seguida, passou a frequentar a Ala de Compositores do Kolombolo e a Comunidade do Samba da Vela, reconhecidos celeiros de compositores da capital paulista. Em 2018 fundou Fiat Lux, grupo de samba e pesquisa que busca defender músicas e compositores que não tiveram o devido reconhecimento pela indústria mainstream. Com repertório que inclui nomes como Talismã, B. Lobo, Toinho Melodia e Douglas Germano, o grupo teve em 2019 uma pequena turnê de apresentações em Salvador, na Bahia, onde tocou em lugares icônicos, como a Casa de Mãe.
Como compositor, Vinícius Duran teve “Filho”, uma parceria com o amigo Nico Antônio, selecionada para o Festival Musicanto, em 2018. A música foi defendida pelo grupo Nico Antônio e os Filhos do Mar, que posteriormente a incluiu no repertório do disco “O Paquiderme”, lançado em 2021.
O álbum:
Agora, Vinícius se prepara para lançar seu primeiro trabalho solo, o disco “Palavras Marginais”, que conta com 10 canções autorais mesclando as diversas influências do artista. O álbum tem produção musical de Renato Enoki e conta com a participação de músicos como Henrique Araújo, Júlio César e Allan Abbadia, e será lançado em breve. Enquanto isso, é possível ouvir “Bandeira Vermelha”, “Moída” e “Pau-Brasil” nas principais plataformas.
Músicos:
Vinícius Duran: violão e voz.
Tata Alves: voz (participação / feat).
Flora Poppovic: coro.
Marina Siqueira: coro.
Cadu Ribeiro: coro.
Gregory Andreas: coro e cavaco.
Renato Enoki: Arranjos, guitarra e contrabaixo.
Júlio César: Percussão geral.
Allison Lima: Percussão geral.
Cláudio Oliveira: Bateria.
Allan Abbadia: Trombone.
Marco Stoppa: Trompete.
Walter Pinheiro: Saxofone.
Pablo Moura: Sanfona.
Técnica:
Gravação banda base: Ricardo Martins (Estúdio Sambatá).
Gravação coberturas: Guilherme Lacerda (Biriguibam).
Edição e Mixagem: Pedro Romão.
Masterização: Maurício Gargel.
Arte da Capa: Løpz
Letra
o nosso povo sangra mais que pau-brasil
o coro come, o filho chora, a mãe não vê
e quanto mais o cinto aperta na barriga
mais eu quero outra vida bem juntinho de você
mas esse povo arretado se arredou
e apoiou a ascensão de um bicho vil
que cospe fogo pelas venta quando ladra
não fala nada com nada, “feice”, faca, fé, fuzil
por isso eu quero concorrer a presidência
ser doutor fazer ciência, poesia ou ser juiz
fazer feliz esse povo tão guerreiro e provar
que está no espelho a solução do seu país
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