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07 maio, 2022

Giselle Itié estreia como diretora em clipe cinematográfico intitulado “Ocitocina”

 Giselle Itié estreia como diretora em clipe cinematográfico intitulado “Ocitocina”


Produção 100% independente contou com um time liderado por mulheres e mensagens para uma sociedade mais igualitária

Crédito : Fernanda Hernandez


No melhor tom do verdadeiro significado da “igualdade de gênero”, e com apoio a todas as mulheres e mães, que precisam de um olhar mais atento da sociedade sobre a divisão de responsabilidades no cuidado do lar e na criação dos filhos, a atriz Giselle Itié anuncia o lançamento do clipe cinematográfico “Ocitocina”, baseado na música “Área de Cobertura” de Paulo Carvalho em parceria com Arnaldo Antunes. O conteúdo já está disponível no canal do cantor e compositor Paulo Carvalho no YouYube.

Giselle, que já tem carreira consolidada como atriz à frente de inúmeros papéis de sucesso em seus 22 anos de carreira, há algum tempo vem trabalhando também na produção e direção de diversos projetos como: a campanha para o coletivo de ativistas feministas “Ni Uma A Menos”; a performance “Soror”, que levantou a bandeira da sororidade no primeiro Prêmio Viva da Revista Marie Claire; e a exposição “Save Amy”, com parceria da produtora Cine. 


Crédito : Fernanda Hernandez

Vale ressaltar que recentemente, mais precisamente em 30 de março de 2022, a diretora integrou o time de profissionais da produtora Sicarios, que conta com nomes como Daniel Rezende (Turma da Mônica).

Para a direção de “Ocitocina”, a produção seguiu o estilo indie, ou seja, 100% independente. Giselle buscou algumas alternativas para a realização do filme e, no meio do caminho, apesar de querer estar apenas na direção, optou por atuar e viver a experiência. E a ideia ganhou ainda mais força quando decidiu inserir a participação de seu próprio filho Pedro Luna no final do clipe, como um elemento surpresa, destacando que, na narrativa proposta, somente a união entre mãe e filho pode alcançar a ocitocina, mesmo em meio ao “caos” em que muitas mulheres encontram na maternidade.


Crédito : Fernanda Hernandez

A diretora explica que a produção vai muito além do que os olhos podem enxergar. “O nome dado ao clipe faz referência à ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, uma pequena proteína que é liberada, por exemplo, durante um beijo ou abraço, ou até mesmo na amamentação, contribuindo para o fortalecimento de vínculos positivos entre as pessoas”, explica.

Questões como a igualdade de gênero, a luta contra o patriarcado e a exaustão das mulheres na acumulação de funções dentro do lar, que nos últimos anos contou com um agravante causado pela pandemia, destacam a proposta principal do clipe: a necessidade de mudança e de uma sociedade mais consciente, já que culturalmente, em todo o mundo, as mulheres assumem a maior parte das responsabilidades dentro do ambiente familiar.


Crédito : Fernanda Hernandez


“Não é de hoje que vemos uma mulher sendo mãe solo, mesmo em um casamento. Mãe solo é aquela que fica com a maior parte da responsabilidade na criação dos filhos, por exemplo. São mulheres que precisam do direito de terem tempo de se cuidarem. Na essência do clipe, quis mostrar o autocuidado, com uma personagem que foge de casa, tira a farda e se transforma em uma mulher plena e cheia de vida, pois a questão é: quem cuida de quem cuida?”, ressalta Giselle.

Outro detalhe que chama a atenção na produção cinematográfica é o fato de que os principais profissionais que lideraram o projeto são mulheres. Entre elas estão, Licia Astoyeg (direção de fotografia), Bruna Abubakir (finalização), além de Adriana Paulini e Carol Guimarães na direção de produção.


Crédito : Fernanda Hernandez

E é com o mote de que meninos devem aprender desde cedo, principalmente com o exemplo dos pais, a real importância dos trabalhos domésticos e da divisão igualitária entre homem e mulher nas tarefas diárias, que Giselle Itié vem com sua melhor versão de mulher, mãe, empresária, atriz e diretora, na busca por uma sociedade igualitária e justa para todos. “Muitas vezes me pergunto o porquê ser mãe é padecer no paraíso. Quero acreditar que é possível sim ser mãe e viver no paraíso”, conclui Giselle.

Assista agora o filme clipe “Ocitocina”: https://youtu.be/QZ72L4V5H9U.

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