"Ecos do Moderno ao Contemporâneo" apresenta artistas de estilos diversos, no Centro Cultural Correios SP, homenageando o centenário da Semana de Arte Moderna de 22 até 03 de junho. - Quero Notícia

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23 maio, 2022

"Ecos do Moderno ao Contemporâneo" apresenta artistas de estilos diversos, no Centro Cultural Correios SP, homenageando o centenário da Semana de Arte Moderna de 22 até 03 de junho.

 "Ecos do Moderno ao Contemporâneo" apresenta artistas de estilos diversos, no Centro Cultural Correios SP, homenageando o centenário da Semana de Arte Moderna de 22 até 03 de junho.


Exposição coletiva, com curadoria de Edson Cardoso, quer mostrar que a importância e a expansão da arte brasileira no cenário histórico e cultural contemporâneos

Divulgação


A exposição "Ecos do Moderno ao Contemporâneo" está aberta no Centro Cultural Correios SP, até o dia 03 de junho, em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que foi a primeira manifestação coletiva e pública da história cultural brasileira, em oposição às estéticas conservadoras do pós-guerra, com curadoria de Edson Cardoso.

coletiva traz os artistas plásticos Ademar Galvão F, Ana Augusta Silveira, Ana KARIRI, Andrea Gomes, Ângela Vielitz,  Ara Celis, Ariane Cole,  Artur Teixeira, Avi Neto, Carmencita, Carol Couri, Caroline Gonçalves, Daniele Bloris,Edilton Gomes, Gerard Laurence, Gloria Chan, Goretti Gomide, Henrique Hammler, Itamar Xavier, John Erick Rocha, Leon, Mara Estela, Maria Amélia, Mario Marques, Marlene Blois, Monsyerrá Batista, Natália Krüger, Paulette Gerecht, Rosa de Jesus, Siomara Almeida, Sônia Lima, Talita Talarico, Tito Flávio e  Wal Andrade

“Ecos do Moderno ao Contemporâneo" tem como objetivo mostrar que a arte contemporânea continua se expandindo, em técnicas e estilos diversos, resultado das vivências de cada artista, homenageando o movimento centenário e preenchendo lacunas que ficaram em aberto na época. Na exposição, o observador  certamente entrará em estado de encantamento, dialogando com obras cheias de vida e personalidade, e que certamente poderão estar presentes no bicentenário, dando voz aos ecos que provocamos agora. Porque os ecos reverberam e a arte é imortal.

Importante ressaltar a importância do papel das mulheres no movimento e nas artes, visto que uma crítica de Monteiro Lobato, em um jornal da época, ao trabalho de Anita Malfatti, foi o estopim para a idealização da Semana de Arte Moderna de 22.  Em "Ecos do Moderno ao Contemporâneo", Renata Costa ressignifica o cartaz original da Semana de 22, pintado por Di Cavalcanti, que ganha mais raízes e folhas, demonstrando a frutificação do evento e a relevância do tema para a história e para a cultura brasileiras.

Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922

Em 1917, na 'Exposição de Pintura Moderna', Anita Malfatti expôs cinquenta e três obras, ao lado de artistas internacionais ligados às vanguardas europeias. As telas chamaram a atenção de nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e Di Cavalcanti.

Porém, a  exposição mexeu com o conservadorismo, em especial com Monteiro Lobato, que publicou uma crítica extremamente negativa, intitulada "Paranóia ou mistificação?”. Com traços expressionistas, Malfatti trouxe ao Brasil uma nova estética, que foi considerada o primeiro “estopim” para a idealização da Semana de Arte Moderna de 1922.

Realizado entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, o festival foi um marco na história de São Paulo e um verdadeiro divisor de águas para a cultura brasileira. O evento contava com cerca de cem obras expostas no saguão do teatro e três sessões literárias musicais. Influenciados pela vanguarda européia e pela renovação geral no panorama da arte ocidental, os artistas se uniram para apresentar suas criações ao grande público.

As novas tendências que floresciam com as vanguardas, grande período de experimentação do início do século XX, deram aos artistas brasileiros a possibilidade de trabalhar com novas linguagens, novos materiais e novas propostas, a fim de renovar a arte nacional. Os artistas que iniciaram o Modernismo brasileiro utilizaram esses novos procedimentos e técnicas, o rompimento com o academicismo, para reelaborar o cenário artístico nacional.



Serviço

Exposição: "Ecos do Moderno ao Contemporâneo"

Artistas:  Ademar Galvão F, Ana Augusta Silveira, Ana KARIRI, Andrea Gomes, Ângela Vielitz,  Ara Celis, Ariane Cole,  Artur Teixeira, Avi Neto, Carmencita, Carol Couri, Caroline Gonçalves, Daniele Bloris,Edilton Gomes, Gerard Laurence, Gloria Chan, Goretti Gomide, Henrique Hammler, Itamar Xavier, John Erick Rocha, Leon, Mara Estela, Maria Amélia, Mario Marques, Marlene Blois, Monsyerrá Batista, Natália Krüger, Paulette Gerecht, Rosa de Jesus, Siomara Almeida, Sônia Lima, Talita Talarico, Tito Flávio e  Wal Andrade.


Assessoria de Imprensa:
Paula Ramagem

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