Músico Caye Milfont interpreta Cantos de Taiguara em show Ainda é tempo para 2022 no Brasil.
Cayê Milfont é um compositor, cantor, instrumentista que veio de uma família de músicos. Seu pai Aloísio Milfont foi pioneiro em Brasília, onde participou dos carnavais da cidade com diversas marchinhas de sua autoria e acompanhou, ao violão, diversos artistas de sucesso da época. Rodeado no âmbito familiar por músicos, o tio Gilberto Milfont, cantor e compositor, fez sua primeira apresentação pública em 1936.
Nascido em Fortaleza, criado em Brasília, Cayê Milfont, estabeleceu-se no Rio de Janeiro desde 1975, sendo um dos fundadores do Movimento Aberto de Arte, no MAM, ao lado de Tharcisio Rocha, Tony Bahia, Paulo Gomes, Joanna, Sandra de Sá, Sara Benchimol , entre outros. Musicou peças teatrais, dentre elas, O Inspetor Geral ( Tablado –RJ), A Casa de Chocolate (ao lado de Tharcisio Rocha), O Outro Lado do Lado (ao lado de Franco Satamini) e A Fada. O músico ainda é vencedor como melhor intérprete da Feira Pixinguinha em Brasília, foi convidado a participar do show Dolores Vinte Anos Depois, com Marisa Gata Mansa - espetáculo idealizado por Hermínio Bello de Carvalho e dirigido por Ligia Ferreira. Ao lado de Marisa e Jamelão, participou do Projeto Pixinguinha, viajando por diversas cidades do Brasil.
Com produção musical de Marcelo Mariano, em 2003 lançou o CD Partes de Mim. Em 2008 vem o CD Terra do Sol com uma série de apresentações pelo país. Ainda foi finalista em duas edições do Gibraltar Song Festival, com canções de sua autoria - Agasalho e Antes Que Seja Tarde - foi o primeiro artista a se apresentar em língua portuguesa no protetorado britânico na Espanha.
Pedaços de Ti, composição de sua autoria se eterniza em 2013 na voz da dama da música portuguesa, Simone de Oliveira, e é tema de seu CD e vinil, lançados em Lisboa no mesmo ano, em comemoração aos seus 55 anos de carreira.
Músico Caye Milfont interpreta Cantos de Taiguara em show Ainda é tempo para 2022 no Brasil
Atualmente Caye Milfont reside no Rio de Janeiro e dedica seus dias à ensaios para o Show Ainda é tempo , interpretando Cantos de Taiguara. O projeto que têm como direção musical do maestro José Cabrera, direção artística de Rinaldo Genes e roteiro e textos de Cayê Milfont, o show traz uma coletânea autoral mesclada a canções de outros autores da MPB.
A proposta refere-se a um projeto específico sobre “ Taiguara” “ Cantos de Taiguara”, uma música do próprio Cauê Milfont - Refrões , onde ele compartilhou o retorno de Taiguara em Fortaleza – CE em um show pela paz mundial .
Vale lembrar que Taiguara Chalar da Silva , nascido em Montevidéu, - Uruguai foi um cantor, compositor e instrumentista radicado brasileiro.
Radicado no Brasil, estabeleceu seu nome na Música Popular Brasileira, junto a nomes como Chico Buarque e Toquinho, após participar, ser finalista e ganhar uma série de festivais nos anos 1960, lançando álbuns com canções que marcaram sua primeira fase, como "Helena, Helena, Helena" e "Hoje", nos álbuns Taiguara! (1965) e Taiguara (1968). Nos anos 1970, lançou Viagem (1970), Carne e Osso (1971), Piano e Viola (1972) e Fotografias (1973). Entretanto, foi o artista mais censurado no Brasil durante o período do regime militar (1964-1985), tendo mais de sessenta canções censuradas entre os anos de 1972 e 1973, impedindo-o de gravar ou reproduzir uma série de composições. Um de seus álbuns, Let The Children Hear The Music, foi gravado no exterior mas censurado mesmo assim, impedindo seu lançamento. Em 1975 retorna ao Brasil após breve autoexílio, quando grava o icônico Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara - que acaba sendo recolhido das lojas pela polícia.[2]
Após mais extenso exílio, na Europa e na África, volta ao Brasil em princípios dos anos 1980, após a anistia, quando retoma carreira, com shows atravessando os anos 1990 e dois álbuns, mais ativos politicamente e com letras de canção também mais politizadas, Canções de Amor e Liberdade (1983) e Brasil Afri (1994). Morre em São Paulo, no ano de 1996, vítima de câncer.
Músico Caye Milfont interpreta Cantos de Taiguara em show Ainda é tempo para 2022 no Brasil.
A arte de Cayê Milfon objetiva embebedar a todos de bons momentos, serenata e poesia, conquistando os dias e ultrapassando medos, receios e ansiedades, que o mundo o atual têm oferecido com a crise mundial da COVID –19.
Ainda é tempo de lembrar que a democracia não faz alarde. Ela surge nas praças, nos mercados ou numa roda de conversa como esta. Nunca terá o DNA estatal. Para perdurar tem que ser solta, liberta de preconceitos, sem donos ou demônios, aberta para aceitar os diferentes, fazer o bem a um todo, unir razão e emoção e se querer nação A porta da brasilidade aperta as mãos, acredita no novo, abraça apertado e recria a alegria... sempre!
Assista o vídeo:http:/https://youtu.be/DTiPuWGMCTk/
Fotos: Acervo pessoal
Fonte: Costa Consulitng CO
Edição: Costa Consulting Co
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