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Ter um pet significa mais do que dar um passeio de vez em quando e alimentar com ração e água. Para atender aos gostos cada vez mais exigentes dos consumidores, o mercado vem se adaptando e oferecendo opções até mesmo extravagantes. Não por acaso, esse é um segmento que movimentou mais de R$ 40 bilhões no país em 2020, segundo levantamento do Instituto Pet Brasil. A expectativa é de que 2021 tenha fechado próximo dos R$ 50 bi.
Entre os mineiros, o gasto médio diário com pet é de R$ 100, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), motivo pelo qual 67,9% dos pet shops agregaram novos produtos e serviços às suas ofertas, e 40,6% desses estabelecimentos já oferecem atendimento médico veterinário.
“Em muitas famílias o pet tem a mesma representatividade de um filho. E há um orçamento especial reservado aos seus cuidados, incluindo produtos e serviços essenciais para os animais. Os planos de saúde para os pets também são uma excelente opção a essa demanda, já que os gastos com veterinários costumam comer boa parte desse orçamento”, explica Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First e responsável pela Au!Happy, empresa pioneira em oferecer planos de saúde especial para os pets.
Ainda de acordo com a pesquisa da Fecomércio, em 62,8% das empresas do mercado pet o gasto médio dos tutores varia de R$ 25 a R$ 100, o que mostra também que a procura nem sempre é por um produto ou serviço isolado. E o faturamento do setor ainda tende a aumentar nos próximos meses e anos, visto que o número de pets também cresceu durante a pandemia. Segundo pesquisa Radar Pet 2021, promovida pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), o aumento de animais domésticos nas residências brasileiras alcançou os 30% durante a pandemia.
“As pessoas estão adotando mais pets, estimuladas pelo isolamento social. São muitos os casos de quem adquiriu um animal pela primeira vez. Isso é um indicativo de uma mudança de comportamento do brasileiro e, ao mesmo tempo, de um mercado que caminha fielmente com suas necessidades. O setor dos pets talvez esteja em processo de consolidação tão forte quanto o do público infantil”, analisa o responsável pela Au!Happy.
População
Com as novas adoções, a quantidade de animais domésticos tende a crescer consideravelmente. Atualmente o Brasil é o 3º país do mundo em população de pets, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Existem hoje aproximadamente 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves e outros 2,3 milhões de animais, dentre os quais incluem-se os exóticos, totalizando 139 milhões de pets.
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