Na
tarde, do último sábado (23 de outubro), os presidentes das Alas de Comunidade
da Inocentes de Belford Roxo se reuniram com a presidente das Alas Reunidas,
Vera Gorn e com o carnavalesco Lucas Milato, no atelier de fantasias da
agremiação para dar o parecer sobre as fantasias que estão sendo confeccionadas
para os componentes, assim como tirarem dúvidas e oferecer sugestões.
“Para nós que somos o elo entre os
desfilantes e a escola de samba é muito importante sabermos o passo a passo do
andamento da feitura das roupas que nossos integrantes vão desfilar e também
vermos se o modelo se adequa ao perfil de cada grupo, que a veste foi
destinada. Exemplo: tem grupos que não gostam de desfilar com o rosto tapado; outros
não têm costume de carregar adereços e tem alguns que preferem vestimentas
grandes. Nós presidentes de alas estamos sempre atentos a esses detalhes que no
final fazem a diferença no desfile, durante a evolução. Graças a Deus, saímos
todos felizes do encontro de hoje. A Inocentes vai estar linda na avenida”, disse Mariléia
de Jesus (Leinha), presidente da Ala Dupla Sena.
Os
interessados em desfilar com a escola de samba no próximo Carnaval, poderão se
inscrever às quartas-feiras, a partir das 19h, na quadra de ensaios da
agremiação, na Avenida Boulevard, 1741, no bairro São Vicente. Para participar,
é preciso levar uma foto 3x4 e comprovante de residência. A inscrição é
gratuita e dá direito a fantasia e passagem para o Sambódromo em ônibus
oferecido pela escola. Os novos componentes terão como responsabilidade, o
comparecimento em todos os ensaios realizados também às quartas-feiras.
Ao
receber a fantasia, cada pessoa assinará um termo de devolução da mesma após o
Carnaval, que garantirá sua vaga para o ano seguinte.
A
Inocentes de Belford Roxo será a segunda escola da Série Ouro a passar pelo
Sambódromo, no Sábado de Carnaval, com o enredo “A meia-noite dos tambores
silenciosos", do carnavalesco Lucas Milato. O enredo fala sobre o evento
realizado, no Pátio do Terço, quando as nações de Maracatu se unem e fazem um
ritual invocando seus ancestrais. É organizada, anualmente, no Carnaval do
Recife, é um rito de preservação da tradição afro-brasileira e um grito urgente
pela liberdade de credo. Em pleno século XXI, o povo preto ainda encontra
dificuldades de dissolver a ordem hegemônica e luta pelo seu espaço na sociedade.
Por:
Clilton Paz.
Fonte:
Avelino Ribeiro.
Foto:
Divulgação.
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