Banco do Brasil apresenta Mostra Betty Faria - 80 anos
MOSTRA CELEBRA UMA DAS MAIS EMBLEMÁTICAS ATRIZES BRASILEIRAS COM FILMES ICÔNICOS E RARIDADES DE SUA CARREIRA
CCBB-SP de 22/09 a 11/10
A programação será exibida de forma híbrida, com sessões presenciais e 2 longas-metragens que ficam disponíveis de forma online para todo o Brasil.
Bate-papo com Betty Faria e a curadoria da Mostra com transmissão nas redes sociais do CCBB-SP
Na programação, 15 longas-metragens, entre eles clássicos como ‘’Bye Bye Brasil’’ e raridades como “Monstros de Babaloo” e o italiano “Marlene de Souza”
“A Estrela Sobe” (1974) de Bruno Barreto terá excepcional exibição em 35mm
A curadoria é de Leandro Pardí, ex-coordenador da Cinemateca Brasileira
Programação gratuita
A Mostra Betty Faria - 80 anos apresenta 15 longas de diferentes períodos da história do cinema para homenagear uma das mais respeitadas atrizes do Brasil. Com curadoria de Leandro Pardi, ex-coordenador da Cinemateca Brasileira, a mostra reforça o compromisso da valorização e celebração do Cinema Brasileiro.
Entre os destaques da programação estão o longa “O Casal” (1975) de Daniel Filho, que em seu lançamento fez mais de 1 milhão de espectadores nos cinemas, “Jubiabá” (1986), de Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Jorge Amado e “Bens Confiscados” (2004) de Carlos Reichenbach. Ao longo de sua carreira, Betty Faria fez parcerias com alguns diretores como Cacá Diegues com quem trabalhou em “Bye Bye Brasil” (1980), considerado um dos mais importantes filmes brasileiros de todos os tempos segundo a imprensa especializada e “Um trem para as Estrelas” (1987), que participou da seleção oficial do Festival de Cannes e foi o representante brasileiro ao Oscar em 1987. Outra parceria de sucesso foi com o diretor Bruno Barreto, com quem Betty trabalhou em “A Estrela Sobe” (1974), que será exibido na mostra em uma rara cópia em 35mm e “Romance da Empregada” (1987) que terá exibições com recursos de acessibilidade (libras, áudio descrição e legenda descritiva).
Filmes do início da carreira da atriz também estão na programação como “O Beijo” (1963), de Flávio Tambellini, baseado na peça de Nelson Rodrigues e “Os Monstros de Babaloo" (1970) de Elyseu Visconti.
Durante todo o período da mostra, dois filmes da programação ficarão disponíveis de forma online e gratuita para todo o Brasil através da plataforma Eventim :“Perfume de Gardênia” (1992), de Guilherme de Almeida Prado, no qual Betty contracena com nomes como Sérgio Mamberti, Christiane Torloni e Helena Ignez e “Marlene de Souza” (2004), filme pouco conhecido da atriz onde ela divide a cena com a atriz portuguesa Maria de Medeiros em locações em São Paulo, Rio de Janeiro, região de Piemonte e Paris.
No dia 7/10, a página do CCBB-SP no Facebook transmitirá um bate-papo sobre lembranças, bastidores e cinema brasileiro entre a atriz e o curador da mostra.
Para finalizar, a mostra realiza uma ação formativa através da masterclass ministrada pelo cineasta e programador Sergio Silva. “Filmografia Básica do Cinema Brasileiro’’ é uma oficina online sobre memória audiovisual e cinema brasileiro, utilizando análise de filmes, destacando as experiências que definiram o perfil da produção cinematográfica no Brasil e traçando uma breve filmografia básica sobre memória audiovisual e cinema brasileiro. A inscrição poderá ser realizada no link xxxxx.
O catálogo, que traz a filmografia completa e uma entrevista inédita da atriz, será disponibilizado de forma online e gratuita no site do CCBB-SP.
Sobre Betty Faria
Nascida em 1941, Betty foi bailarina profissional na juventude e, aos poucos, trocou a dança pela dramaturgia e estreou na televisão e no cinema em 1965. Contratada pela Rede Globo como atriz em 1969, para participar da novela “A Última Valsa”, de Glória Magadan, acabou estourando como estrela de televisão nos anos 1970. Um de seus papéis mais marcantes foi a irreverente “Tieta” na novela homônima, escrita por Agnaldo Silva e Ricardo Linhares, em 1989.
Ao longo de sua carreira, venceu inúmeros prêmios no cinema como o de melhor atriz no Prêmio Air France de Cinema em 1974; no Festival de Gramado em 1987 e quatro vezes premiada com o filme “Romance de empregada” (1984) no Festival de Havana, no Festival de Sorrento, Festival de Cine Iberoamericano e mais uma vez no Prêmio Air France de Cinema; Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante em “Perfume de Gardênia” no Festival de Brasília em 1982; em 2005, venceu como melhor atriz no Cine Ceará com “Bens Confiscados”; já em “Chega de Saudades”, ganhou como melhor atriz coadjuvante no Festival Internacional de Cartagena das Índias e foi nominada a melhor atriz no Prêmio Qualidade Brasil nos anos de 2008 e 2009; em 2012, ganhou o Troféu Oscarito em Gramado pelo conjunto da obra e em 2019, também ganhou pelo conjunto da obra o Prêmio CineEuphoria.
Betty Faria é reconhecida e respeitada pelo grande público brasilieiro e sua história também pode ser contada através dos filmes que estrelou. Neste contexto, a Mostra Betty Faria - 80 anos resgata a história de sua carreira no cinema e proporciona ao público o conhecimento e lembranças dos momentos mais marcantes da vida da atriz e do próprio cinema brasileiro.
Programação
22/09 quarta
14:30h - Bens Confiscados
17h - O Beijo
23/09 quinta
14h - Chega de saudade
16:20h - Perfume de Gardênia
24/09 sexta
14:20h - O Casal
16:40h - Um Trem Para as Estrelas
25/09 sábado
14:30h - As Sete faces de um Cafajeste
16:40h - A Lei do Cão
26/09 domingo
14:20- Jubiabá
16:40 - Os Monstros de Babaloo
27/09 segunda
14:20h - O Bom Burguês
16:40h - Bye bye Brasil
29/09 quarta
14:30h - Chega de Saudade
16:40h - O Casal
30/09 quinta
14:30h - Jubiabá
16:45h - O Bom Burguês
01/10 sexta
14:40h - O Beijo
17h - O Romance da Empregada
02/10 sábado
14:20h - Marlene de Sousa
16:40h - Bye bye Brasil
03/10 domingo
14:20h - Bens Confiscados
16:45h - Um Trem Para as Estrelas
04/10 segunda
14:20h - O Casal
16:50h - Chega de Saudade
06/10 quarta
14:20h - Bens Confiscados
16:50h - O Romance da Empregada (sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption)
07/10 quinta
13h - Os Monstros de Babaloo
15:10h - Debate: Protagonismo feminino no cinema brasileiro (transmissão no cinema)
16:45h - Um Trem Para as Estrelas
08/10 sexta
14:40h - O Bom Burguês
16:50h - Jubiabá
09/10 sábado
13h - Conversa: Bate papo com Betty Faria (transmissão no cinema)
14:40h - A Estrela Sobe
17:10h - O Beijo
10/10 domingo
14:20 - Os monstros de Babaloo
16:30 - Perfume de Gardênia
11/10 segunda
14h - Aula: Filmografia básica do cinema brasileiro (online)
14:30h - O Romance da Empregada (sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption)
16:45 Bye bye Brasil
22/09 a 01/11 streamming
Marlene de Sousa
Perfume de Gardênia
Filmografia Betty Faria
O beijo, de Flavio Tambellini
1964, 35mm, pb, 78 min
com Reginaldo Farias, Fregolente, Jorge Dória, Glauce Rocha, Betty Faria
Homem é atropelado na rua e, agonizante, pede a um desconhecido que testemunha o acidente para que ele realize seu último desejo – receber um beijo na boca. Arandir resolve atender o pedido do moribundo mas seu ato de misericórdia é presenciado por um repórter sensacionalista e por um delegado corrupto, que fazem da cena um escândalo social. Versão para a tragédia carioca O beijo no asfalto. Realizado no ano do golpe militar, o filme trabalha a dramaturgia de Nelson Rodrigues a partir da iconografia do expressionismo e de referências hollywoodianas como o cinema de Alfred Hitchcock. Betty, num dos primeiros trabalhos no cinema, aparece dançando.
classificação indicativa: 14 anos
A lei do cão, de Jece Valadão
1967, 35mm, pb, 100 min
com Jece Valadão, Esther Mellinger, Betty Faria, Adriana Prieto
O playboy Bebeto mata um amigo por ciúmes da noiva. Acuado, mata outros quatro para não morrer. Em sua fuga, vai dar numa cidade do interior. Depois de eliminar um guarda na estrada, encontra Quinzinho, matador profissional, que passa a protegê-lo. Bebeto inicia namoro com uma jovem professora, mas a população da cidade volta-se contra ele.
classificação indicativa: 18 anos
As sete faces de um cafajeste, de Jece Valadão
1968, 35mm, pb, 84 min
com Jece Valadão, Odete Lara, Adriana Prieto, Marisa Urban e participação especial de Betty Faria
O ricaço Alfredo é inveterado conquistador da mulher do próximo. Vive às mil maravilhas em sua garçonière, até o dia em que os maridos enganados começam a ameaçá-lo. As sete amantes se acusam mutuamente das ameaças e dos atentados, e a suspeita acaba recaindo sobre Tânia, a secretária de Alfredo. As intrigas se resolvem. Alfredo decide mudar de vida e casar-se com Tânia, mas na última hora se arrepende. Betty Faria faz participação especial como Gildinha.
classificação indicativa: 16 anos
Os Monstros de Babaloo, de Elyseu Visconti
1970, 35mm, pb, 98 min
com Helena Ignez, Wilza Carla, Zezé Macedo, Betty Faria
Comédia experimental sobre as relações de poder num país imaginário cuja economia local é controlada por uma fábrica de banana e outra de jiló. Neste contexto, uma família grotesca vive subordinada a Babaloo. Elyseu Visconti é um dos mais importantes nomes do cinema de invenção brasileiro. Um clássico camp e inovador.
classificação indicativa: 16 anos
A estrela sobe, de Bruno Barreto
1974, 35mm, cor, 105 min
com Betty Faria, Odete Lara, Carlos Eduardo Dolabella, Paulo César Pereio
Leniza foi uma famosa cantora do passado, e agora faz parte do júri de um programa de calouros da televisão. Ela relembra toda a sua trajetória artística, desde quando era uma humilde vendedora de um laboratório farmacêutico que sonhava com a fama aos tempos áureos do rádio. Um clássico da filmografia de Betty Faria, com a atriz em uma de suas mais brilhantes atuações. Melhor Atriz e Prêmio Especial ao Diretor - Prêmio Air France de Cinema, 1974.
classificação indicativa: 14 anos
O casal, de Daniel Filho
1975, 35mm, cor, 108 min
com José Wilker, Sonia Braga e participação de Betty Faria
Giacometti e Maria Lúcia formam um típico casal jovem de classe média: ele faz mestrado de História na PUC e ela cursa Museologia e trabalha no INPS. Um dia ela descobre que está grávida e começam os problemas: incompreensão, brigas, desencontros, amigos que se vão, bebedeiras, amores passageiros. Baseado em uma peça de Oduvaldo Vianna Filho.
classificação indicativa: 16 anos
O cortiço, de Francisco Ramalho Jr.
1976, 35mm, cor, 104 min
com Betty Faria, Mário Gomes, Célia Maracajá, Maurício do Valle, Ítala Nandi
Moradora de um cortiço de propriedade do português João Romão, Rita Baiana é uma mulher expansiva e liberada. Ao se apaixonar por Jerônimo, jovem lusitano recém-chegado ao Brasil, ela deflagra um jogo de paixões que acaba em tragédia.
classificação indicativa: 16 anos
Bye bye Brasil, de Carlos Diegues
1979, 35mm, cor, 110 min
com Betty Faria, José Wilker, Fábio Jr., Zaira Zambelli
A bordo da Caravana Rolidei, uma trupe de artistas ambulantes viaja pelo Nordeste do Brasil apresentando espetáculos para trabalhadores rurais e comunidades isoladas. Enquanto passam pelos mais diferentes lugares e paisagens – do sertão nordestino à Rodovia Transamazônica – vivendo diversas aventuras, também procuram fugir da concorrência da televisão. Bye bye Brasil é uma reflexão sobre as transformações culturais do país durante os anos de ditadura militar. Fotografia de Lauro Escorel. Competição oficial no Festival de Cannes.
classificação indicativa: 18 anos
O bom burguês, de Oswaldo Caldeira
1983, 35mm, cor, 100 min
com José Wilker, Betty Faria, Jardel Filho, Christiane Torloni, Anselmo Vasconcellos
Um bancário leva uma vida milionária para disfarçar suas ações clandestinas: ele desvia dinheiro da agência em que trabalha para financiar operações de organizações de esquerda. A certa altura, um dos grupos financiados é preso e forçado a identificar quem fornece dinheiro à guerrilha. Thriller político com a dupla de Bye bye Brasil.
classificação indicativa: 18 anos
Jubiabá, de Nelson Pereira dos Santos
1986, 35mm, cor, 106 min
com Grande Otelo, Charles Baiano, Ruth de Souza, Betty Faria, Zezé Motta
Antônio Balduíno era apenas uma criança quando deixou a casa de sua mãe para ajudar nas tarefas domésticas da mansão do Comendador Ferreira. Amélia, a empregada portuguesa, não tolera o menino e cisma com o convívio entre ele e a filha branca do patrão. Baldo, como ele passa a ser chamado pelo Comendador, recorre em momentos de percalços a seu padrinho e pai de santo, Jubiabá, interpretado por Grande Otelo. Música de Gilberto Gil. Betty Faria foi também produtora desta adaptação de um romance de Jorge Amado.
classificação indicativa: 14 anos
Um trem para as estrelas, de Carlos Diegues
1987, 35mm, cor, 102 min
com Guilherme Fontes, Milton Gonçalves, Cazuza e participação especial de Betty Faria
Vinícius é um jovem saxofonista carioca que sonha ser rico e famoso. Mas com o súbito desaparecimento de sua namorada, inicia uma insólita trajetória pela cidade. Competição oficial no Festival de Cannes.
classificação indicativa: 14 anos
Romance da empregada, de Bruno Barreto
1988, 35mm, cor, 90 min
com Betty Faria, Daniel Filho, Brandão Filho, Neuza Borges, Cristina Pereira
A história de Fausta, uma empregada doméstica fã de Tina Turner, que trabalha arduamente tendo que suportar as exigências da patroa, e a rotina com o marido desempregado. Melhor Atriz no Festival de Havana e no Festival do Rio. Foi exibido na Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes. Um dos grandes sucessos da carreira de Betty.
classificação indicativa: 18 anos
Perfume de Gardênia, de Guilherme de Almeida Prado
1992, 35mm, cor, 118 min
com Christiane Torloni, José Mayer, José Lewgoy, Betty Faria
Daniel é um motorista de táxi que trabalha de madrugada para pagar as prestações do carro, é casado com a dona de casa Adalgisa e eles têm um filho. Por acaso, ela começa a fazer cinema, abandona a família e é proibida por Daniel de ver o filho, Joaquim. Durante onze anos, Daniel nutre um sentimento de vingança, que ganha força quando Joaquim, já adulto, reencontra a mãe, em plena decadência profissional. Betty recebeu o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília.
classificação indicativa: 16 anos
Marlene de Sousa, de Tonino de Bernardi
2004, Beta digital, cor, 95 min
com Betty Faria, Filippo Timi, Joana Curvo,Fernando Eiras, Giulietta De Bernardi,Maria de Medeiros
Betty, uma popular atriz de novelas no Brasil, está na favela à procura de sua irmã gêmea, Marlene, que é prostituta e com a qual ela perdeu contato há muito tempo. Filippo, um italiano que está no Brasil, aventura-se com várias mulheres, entre elas Marlene, que usa o nome de guerra Kelly. Ele deixou a mulher Giulia grávida na Itália, mas ela continua enviando-lhe cartas. A ação se passa nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, na região de Piemonte e em Paris. Esta pequena produção italiana é um dos trabalhos mais radicais de Betty. Exibido no International Film Festival Rotterdam e no Torino Film Festival.
classificação indicativa: 14 anos
Bens confiscados, de Carlos Reichenbach
2004, 35mm, cor, 108 min
com Betty Faria, Renan Augusto, Werner Schünemann, Marina Person
O filme começa com o suicídio de uma mulher na cidade de São Paulo. O filho dessa mulher é bastardo de um político corrupto que sofre denúncias naquele momento. Esse garoto e uma enfermeira, ex amante do político, são levados a uma casa no interior do Rio Grande do Sul, sob a guarda de um caseiro e sua esposa. Começa então uma relação conflituosa entre essas pessoas praticamente desconhecidas entre si. Carlos Reichenbach e Betty Faria repetem a parceria de Anjos do arrabalde, em outro melodrama social. Betty recebeu o prêmio de melhor atriz no Cine Ceará.
classificação indicativa: 16 anos
Chega de saudade, de Laís Bodanzky
2007, 35mm, cor, 100 min
com Tônia Carrero, Leonardo Villar, Betty Faria, Elza Soares
A história acontece em uma noite de baile, em um clube de dança em São Paulo, acompanhando os dramas e alegrias de cinco núcleos de personagens, frequentadores do baile. A trama começa ainda com a luz do sol, quando o salão abre suas portas, e termina no final do baile, pouco antes da meia-noite, quando o último frequentador desce a escada. Filme coral com elenco estelar.
classificação indicativa: 12 anos
Informações sobre os filmes
1- Bens confiscados
108 min, cor, 2004, Brasil
16 anos
Direção: Carlos Reichenbach
Bens confiscados começa com o suicídio de uma mulher na cidade de São Paulo. O filho dessa mulher é bastardo de um político corrupto que sofre denúncias naquele momento. Esse garoto e uma enfermeira são levados a uma casa no interior do Rio Grande do Sul, sob a guarda de um caseiro e sua esposa. Começa então uma relação conflituosa entre essas pessoas praticamente desconhecidas entre si.
2 - O Beijo
78 min, cor, 1964, Brasil
14 anos
Direção: Flávio Tambellini
O arquiteto Arandir está casado a pouco tempo com Selminha e ambos estão aparentemente felizes, apesar do pai dela, Aprígio, não ter aprovado a união e evitar até de falar o nome do genro. Certo dia, ao sair do escritório onde trabalha, Arandir testemunha um atropelamento de um homem que, agonizante, lhe pede um "beijo francês" e falece em seguida. Arandir atende ao pedido para surpresa das demais pessoas que circundavam o atropelado, dentre eles Aprígio e o jornalista sensacionalista Mário Ribeiro. Imediatamente Ribeiro começa a escrever vários artigos aludindo a homossexualidade do arquiteto e insinuando que ele conhecia a vítima e a teria empurrado na direção do caminhão que o atingira. O delegado Cunha inicia um violento interrogatório de Arandir, que também começa a sofrer com as desconfianças dos colegas de trabalho e da própria esposa que entra em desespero.
3 - O bom burguês
99 min, cor, 1979, Brasil
18 anos
Direção: Oswaldo Caldeira
O bancário Lucas colabora com dois grupos revolucionários que empregam métodos distintos: o grupo do Velho, contrário à luta armada (PC), e o outro, favorável a luta (PCBR), do qual participam o Comandante Raul, Antônio e os jovens Lauro e Joana. A mulher de Lucas, Neuza, a princípio desconhece a atividade secreta do marido. A irmã de Lucas, Patrícia, é a guerrilheira conhecida por "Joana" que também desconhece a atividade clandestina do irmão, considerando-o um conformista. O mesmo acontece com homens de negócios dos quais o bancário se aproxima como investidor, camuflando-se como um novo rico, produto do "milagre brasileiro". Lucas passa a gozar das simpatias de ricos que apoiam financeiramente os órgãos da repressão: Valadares, Romano e Thomas – este patrono do fundo de contribuições à qual Lucas adere. O grupo de Raul sequestra um embaixador e exige a libertação de presos políticos. A manobra é bem sucedida, mas nas investigações, surge o codinome de Lucas – Jonas – e seu destino se encaminha para situações perigosas.
4 - Bye bye Brasil
105 min, cor, 1980, Brasil
18 anos
Direção: Carlos DieguesSalomé, Lorde Cigano e Andorinha são três artistas mambembes que cruzam o país com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população brasileira e que ainda não tem acesso à televisão. A eles se juntam o acordeonista Ciço e sua esposa, Dasdô, com os quais a Caravana cruza a Amazônia pela rodovia Transamazônica até chegar a Altamira.
5 - O casal
105 min, cor, 1975, Brasil
16 anos
Direção: Daniel FilhoA história de um casal lidando com as primeiras dificuldades conjugais, incluindo uma gravidez inesperada que irá atrapalhar os planos profissionais e o próprio relacionamento entre os dois.
6 - Chega de Saudades
95 min, cor, 2007, Brasil
Direção: Laís Bodanzky
12 anos
O filme se passa num baile em um clube de dança de São Paulo. Desde quando o salão abre suas portas, pela manhã, até seu fechamento, pouco após a meia-noite, diversos personagens rodeiam o local.
7 - A Estrela Sobe
105 min, cor, 1974, Brasil
14 anos
Direção: Bruno Barreto
Leniza foi uma famosa cantora do passado, e agora faz parte do júri de um programa de calouros da televisão. Ela relembra toda a sua trajetória artística, desde quando era uma humilde vendedora de um laboratório farmacêutico que sonhava com a fama aos tempos áureos do rádio.
8 - Jubiába
100 min, cor, 1986, Brasil
14 anos
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Na Bahia, Antônio Balduíno (Grande Otelo) vive com sua tia. Quando ela adoece e fica louca, o garoto passa a viver com um comendador muito endinheirado. O jovem se apaixona por Lindinalva (Françoise Goussard), a filha do comendador. Porém, a preconceituosa empregada portuguesa da casa, Amélie (Catherine Rouvel), descobre o amor de Balduíno pela menina e conta ao patrão. O comendador espanca o jovem e o expulsa de casa. Balduíno passa a viver da malandragem em Salvador, mas continua apaixonado por Lindinalva.
9 - A Lei do Cão
100 min, cor, 1967, Brasil
18 anos
Direção: Jece Valadão
Bebeto por ter ciúme da noiva de seu amigo um dia resolve matá-lo. Por esse motivo Bebeto recua para o interior, porém, no caminho mata um policial. Quando Bebeto chega no interior contrata Quinzinho, um assassino pago para proteger ele.
10 - Marlene de Sousa
95 min, cor, 2004, Itália
14 anos
Direção: Tonino de Bernardi
Bety, uma popular atriz de novelas no Brasil, está na favela à procura de sua irmã gêmea, Marlene, que é prostituta e com a qual ela perdeu contato há muito tempo. Filippo, um italiano que está no Brasil, aventura-se com várias mulheres, entre elas Marlene, que usa o nome de guerra Kelly. Ele deixou a mulher Giulia grávida na Itália, mas ela continua enviando-lhe cartas. A ação se passa nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, na região de Piemonte e em Paris.
11 - Os monstros de Babaloo
98 min, cor, 1970, Brasil
Direção: Elyseu Visconti Cavallero
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