Luisa Stefani garante vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão
Paulistana atuará nas duplas com Laura Pigossi, número 2 do Brasil, e disputará sua primeira Olimpíada
(Fila / Divulgação)
A paulistana Luisa Stefani, número 23 do mundo nas duplas, recebeu uma ótima notícia nesta sexta-feira (16). Ela entrou na chave de duplas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, ao lado de Laura Pigossi, número 2 do Brasil, e disputará pela primeira vez a maior competição de esportes do planeta. Com a vaga confirmada, Luisa embarca neste domingo (18) para a capital japonesa
"Estou sem palavras para descrever minha alegria e emoção quando recebi a chamada que tinha entrado com a Laurinha. Aconteceu muita coisa nesses últimos meses e ano, e sempre tive o objetivo e a garra de disputar essa Olimpíada. Não estava fácil, a princípio não tinha entrado. Receber essa notícia de última hora é indescritível. Vou compartilhar com minha família, meu treinador e todo mundo que se entregou junto comigo para alcançar esse sonho. Será incrível me juntar ao time em Tóquio. E vamos Brasil!" vibrou Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.
Luisa fará apenas um ajuste no calendário para a disputa de Tóquio. Ela não jogará o WTA 125 de Charleston (EUA), onde atuaria em simples. Após a Olimpíada, seguirá para o WTA de San Jose, na Califórnia (EUA), que começa em 2 de agosto, e depois os torneios WTA 1000 de Montreal, no Canadá, Cincinnati (EUA), o WTA 250 de Cleveland (EUA) - em simples - e o US Open. Todos esses com a canadense Gabriela Dabrowski, 14ª do mundo, por conta da lesão no pé da parceira Hayley Carter, que ficará afastada das quadras até o fim do ano.
O tênis na Olimpíada começa no próximo dia 24 e as chaves serão sorteadas na noite da quarta-feira (21), manhã de quinta-feira (22), no Japão.
Carreira - Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e tornando-se Top 10.
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Pr: Fabrizio Gallas
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