Fonoaudióloga é precursora da técnica no Brasil.
A
fonoaudióloga Cristiane Magacho participa do 1° Congresso Online Latino
Americano de Dermatoglifia, nos dias 5 e 6 de junho, ao lado de vários
palestrantes da América Latina, que falarão sobre o uso da técnica no trato
vocal.
A
Dermatoglifia é a ciência que estuda a impressão digital, que é um marcador
genético, e identifica potenciais musculares, auxiliando no tratamento vocal.
Todos
são incentivados a avaliar sua saúde vocal e a tomar medidas para melhorar ou
manter bons hábitos, principalmente aqueles que usam a voz como ferramenta de
trabalho, como professores, repórteres, jornalistas, locutores, cantores,
dubladores, atores, teleoperadores, pastores, advogados entre outros.
A
Dra. Cristiane Magacho é precursora mundial do estudo da dermatoglifia desde
2013, quando ingressou no programa de Doutorado em Linguística da PUC-SP; é
especialista em Voz pela CFFA e mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade
Castelo Branco. A dermatoglifia é o estudo científico das impressões digitais,
pelo qual é possível analisar o potencial genético do indivíduo (velocidade,
força, resistência e coordenação). No Espaço Cristiane Magacho, você cuida da
voz e da comunicação.
Três perguntas para a Dra. Cristiane
Magacho:
O que pode ajudar a voz? Uma boa
condição de saúde geral é importante. Um treinamento fonoaudiológico mínimo
para atividade profissional ajuda a desenvolver a competência vocal. Perceber
desvios vocais e procurar minimizar o desgaste é um dos primeiros passos para
preservar o bem-estar vocal. Dosar o tempo de uso da voz (falada/cantada), o
tom (agudo ou grave), a intensidade vocal (fraco ou forte), intervalos de
repouso vocal, hidratação e competição sonora são algumas estratégias a serem
utilizadas no dia-a-dia.
O que pode prejudicar a voz? Falar ou cantar
em excesso quando se está doente, cansado, após uma noite mal dormida, com
gripes ou resfriados, em ambientes inapropriados e quando se está muito
estressado, são prejudiciais. Evidentemente, o fumo e o álcool são,
reconhecidamente, nocivos à saúde como um todo e constituem o maior risco
vocal.
Eu posso estar com problema na voz? Se sua voz
modificou-se nos últimos tempos, se você percebe que a voz não melhorou após
ter se contaminado com o coronavírus, se você faz força para falar, se ao final
do dia sua voz está fraca, rouca e/ou cansada, se sente algum incômodo ao
falar/cantar ou se os outros perguntam o que está acontecendo com a sua voz, é
possível que você esteja com algum problema que mereça ser investigado por um
otorrino e por um fonoaudiólogo.
Para
maiores informações sobre o Congresso de Dermatoglifia (21) 97954-0758.
Por:
Clilton Paz.
Fonte:
Paula Ramagem.
Fotos:
Marcelo Wance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário