Empresário de arquitetura e construção investe fora do país e cresce driblando crises internas e externas
Engenheiro se adaptou ao modo de construir e reformar dos Estados Unidos e seguiu atuante no mercado mesmo com diferentes crises no setor
(Divulgação)
As quedas nos índices da construção civil entre 2015 e 2016 obrigou muitos profissionais da área a se adaptarem ao mercado, uma das opções encontradas pelo engenheiro civil, Daniel Viziack, foi arriscar ao abrir uma empresa nos Estados Unidos para atender investidores brasileiros que adquiriram seus imóveis fora do país.
Vencido o processo burocrático, a empresa encontrou parceiros, clientes e sucesso logo em ssua formação: “Nos primeiros anos, movimentou cerca de US$ 15 mil, mas a partir de 2017, o faturamento representou 50% do que era obtido no Brasil”, aponta Daniel. Para ele, o mais importante foi expandir o nicho de atendimento: “Com a demanda de clientes com potencial para investir fora do país, passei a atender o segmento de alto luxo tanto lá quanto aqui”, concluiu.
Os principais desafios para o profissional foi a adequação a um processo de construção totalmente diferente. Enquanto no exterior os processos contam com a característica à seco com utilização da técnica do drywall e wood framing, no Brasil se utiliza muita água, concreto e reboco. Também demandou atenção o sistema de medição, uma vez que vai de metros para polegadas.
Com a pandemia, Daniel explica que alguns órgãos nos Estados Unidos foram impossibilitados de seguir com suas atividades: “Um processo de permissão passou a levar mais de três meses para ficar pronto, enquanto no Brasil a construção civil apresentou crescimento”, conta o empresário, que então, passou a focar em sua clientela nacional.
Atualmente, com o setor interno fortalecido, Viziack entendeu que é necessário manter o funcionamento do seu escritório em Miami, mesmo com a demanda baixa no momento, visando driblar uma nova crise futura, seja no Brasil ou nos Estados Unidos.
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