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18 março, 2021

 Vanessa Jaccoud explica a importância do abraço e a falta dele

Abraços são abrigos que nos acolhem e nos aproximam uns dos outros

(Dra.Vanessa Jaccoud-Divulgação)

Abraços são abrigos, nos acolhem e aproximam do outro. Abraçar é comunicar sem palavras, que a pessoa não está sozinha, é a comunicação não verbal do “vem aqui, estou com você”, da falta que alguém nos fez, da celebração de alguma conquista, do suporte em algum momento difícil. Além da liberação de oxitocina e endorfina, um abraço demonstra afeto, amizade, compaixão, sensibilidade, empatia e por aí vai. Algumas pesquisas científicas relatam a importância do abraço e sorrisos (juntamente com o tratamento indicado) no efetivo auxílio para cura/melhora de algumas doenças. 

Abraços amenizam a tristeza, acolhem a solidão, secam lágrimas e nos preenchem com uma noção de pertencimento. O ser humano precisa de abraços até mesmo para enfrentar com coragem situações de disputa ou momentos de fragilidade existencial. "Não nascemos para viver sozinhos e é no abraço que entendemos que “pertencemos” à uma sociedade, uma família, um grupo, um meio. Não receber ou oferecer um abraço é possivelmente estar privado dessas construções, vinculações e experiências afetivas do humano. Até os animais se acalmam e se beneficiam em um abraço", afirma a psicóloga Vanessa Jaccoud.

A pandemia e a iminente necessidade de nos mantermos em isolamento, com iniciativas de contato mais reservadas no cumprimento social das pessoas queridas, nos trouxe uma demonstração da importância de um abraço. Quem não sentiu o impacto, por exemplo, quando encontrou um familiar querido, um grande amigo que há tempos estava afastado e não pode dar um abraço apertado para “matar a saudade”? Certamente acabamos sentindo muito este distanciamento imposto que nos impede de dar “aquele abraço apertado” em quem amamos, em quem precisa de nós. 

"Esse momento mundial, principalmente, não deve passar sem algumas reflexões! É imprescindível que tenhamos consciência e com a pandemia possamos aprender à partir do distanciamento social imposto, que demonstrações afetivas podem e devem acontecer, espontaneamente e de forma positiva aos que amamos ou até mesmo para aqueles que precisam de nós, pois a vida é instante e em um mero instante, tudo, absolutamente tudo, pode mudar.", finaliza a psicóloga Vanessa Jaccoud.

Sobre a Drª Vanessa Jaccoud  (CRP 05/47172)

Psico-Oncologista, Psicóloga clínica (condições vivenciais e patológicas, ansiedade, depressão, stress crônico e outras condições), com especialidades também em Psicossomática (sintomas físicos + psíquicos), Dor crônica, Residente no Ambulatório de Psicossomática da Santa Casa de SP.

Membro Titulada de importantes Sociedades nacionais e internacionais de saúde (ABMP-SP, SBPO e WPATH), a Dra. Vanessa Jaccoud atende pacientes nos 3 consultórios do Rio e na Santa Casa de São Paulo, além de 8 países - USA (New Orleans, New York, Florida, Massachusetts, Connecticut), Bélgica, França, Portugal, Líbano, Tailândia, Inglaterra e Holanda. Primeira  mulher do Brasil a fazer parte da WPATH (World Professional Association for Transgender Health).

Contato 21-97353-2922
Instagram: @dravanessajaccoud

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