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08 março, 2021

Evandro Vale se torna destaque dentro do entretenimento das artes cênicas 

(Evandro Vale-Divulgação)

Aos 47 anos, Evandro Vale é um dos maiores nomes das artes cênicas no Campo das Vertentes. Nascido e criado em Dores de Campos/MG. O ator conta ao colunista Gutemberg, sua história de vida no mundo artístico.

Segundo o ator, a paixão pelas artes cênicas veio ainda na infância: “tudo começou pelo circo. Naquela época da minha infância, aqui em Dores (de Campos), (a cidade) recebia muito circo… a primeira vez que eu fui assistir um espetáculo eu não tinha grana, então (tinha duas alternativas): ou eu passava por debaixo da lona ou ia na menina do trailer e pedia para vender geleia, pipoca, ou o que fosse necessário, para eu ter a oportunidade de entrar”, relembra Evandro. “Ali pra mim já era um espetáculo, era magia. Eu olhava para o teto da lona do circo e os buracos da lona viraram estrelinhas pra mim… Quando abria a cortina do palco, eu punha a mão no queixo e pensava comigo: ‘quero ser aquilo quando eu crescer'”, completa.

O impacto da influência circense acompanhou o futuro ator nos anos seguintes. No entanto, na adolescência, ele se mudou para Belo Horizonte à procura de emprego, e, neste período, seu lado artístico ficou adormecido. Durante sua estadia na capital mineira, Evandro trabalhou em diversas áreas, exercendo as funções de empregado doméstico, auxiliar administrativo, zelador e biblioteconomista.

Do teatro à TV.

Ao longo de sua carreira, o ator nunca desistiu de pigmentar a televisão que é  um meio de comunicação onde atingem milhões de espectadores, onde o ator  transmite uma febre de emoções...

Evandro,  tomou  o gosto pela TV,  quando atuou no palco do Caldeirão do Huck,  onde levou a arte de encenar esbanjando criatividade e originalidade,  o apresentador, Luciano Huck e, jurados ficaram bastantes impressionados  com a atuação do ator, a musa Angélica Huck,  teceu  elogios ao  rever a cena em sua casa junto com o esposo apresentador Luciano Huck.  Disse ela " Bom ator ele".

Após a primeira experiência em frente às câmeras, Evandro ganhou bastante autoconfiança diante das lentes na tv Globo  


Contudo, Evandro revela que nem tudo “foram flores” nas suas participações televisivas e aponta que teve que lidar com “ataques de vaidade” e “estrelismo” de um ator: “o orgulho de um colega de trabalho, se sobressai e derruba o outro”. Apesar da experiência não ter sido agradável, Evandro afirma que conseguiu levar bons ensinamentos da situação. “(Essa situação foi) uma coisa que eu tive que passar e com isso eu que cresci espiritualmente… eu evolui com isso tudo”.

“Não fui pra representar no Caldeirão do Huck, com o sentimento de que estaria em rede nacional… não deixe isso tomar conta da minha mente. Me concentrei no que eu iria apresentar, na proposta que eu ia levar, no que era interessante”, explica.

O ator ainda conta ter se sentido inseguro durante sua apresentação: “na minha terra, como é cidade pequena… eu ia ficar rotulado como o ator gongado”, interpreta. Mas avalia positivamente sua performance: “fiz uma apresentação muito bacana, original e criativa. Ganhei o parabéns de todos”.

Sobre a repercussão que a participação no programa trouxe para sua carreira, Evandro assegura que o trabalho lhe trouxe mais credibilidade como artista. Além disso, cita o orgulho de “ter levado o nome da cidade lá pra fora”. “O tempo pode passar, mas deixa uma memória bastante afetiva de um legado, uma memória, que eu deixei”, expõe.

Em meio a essa pandemia que assolou o planeta,  o ator vem se aprimorando em leituras, teve um bate papo pra lá  de proveitoso  com a atriz Ana Rosa (pioneira na TV, circo e teatro).

Sou de uma família simples e humilde do interior, tenho literalmente os pés no chão...

O ano de 2021 ficou marcado pela esperança e gratidão/renovação de votos,  estou sempre antenado voltado  a esses recados que o universo nos  manda, por isso esbanjo  esperança em tudo com muita GRATIDÃO...

O ator ainda fala com carinho da sua parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE): “eu abraço a APAE e a APAE me acolhe os portadores de deficiência intelectual e múltipla, me deixam impactado, com o amor que transbordam, é um amor diferente...

Evandro ressalta a necessidade de estar sempre preparado para qualquer eventual teste que possa surgir. “A gente tem que se preparar para ‘a hora do milagre’, não apenas esperar ‘o milagre’”, fala, com bom humor. “Não adianta sonhar e não se dedicar”, finaliza

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