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07 janeiro, 2021

 EXPOSIÇÃO ORIGENS #3, TOTALMENTE VIRTUAL E COM ACESSO GRATUITO, VAI ATÉ O DIA 31 DE JANEIRO DE 2021

Em uma ação coletiva cinco artistas da quebrada remontam caminhos para entender as origens diaspóricas africanas que fundaram nosso país

(Obra de Paulo Chavonga-Divulgação)

A Exposição Origens #3 acontece em formato totalmente virtual até o dia 31 de janeiro de 2021, com mais de 50 obras de 5 artistas plurais que refletem os resultados da diáspora africana nas realidades periféricas em que vivem.Com curadoria de Priscila Magalhães, os trabalhos são compostos por pinturas, colagens, artes digitais e fotografias. As obras ficarão expostas no site do Festival Cultural Pangeia, com acesso gratuito. Os artistas
convidados são: Isabela Alves "Afrobela", Cauã Bertoldo, Cassimano, Paulo Chavonga e Ione Maria.

Planejada para ocorrer no formato presencial, a organização transferiu a exibição das obras para o meio virtual, aumentando o seu alcance e chamando a atenção do público, não só do Brasil como inclusive de outros países. Até o momento a exposição recebeu mais de 260 visitantes de diversas localidades como Estados Unidos, México, Angola, Moçambique, Equador, Holanda, Áustria e Itália. As obras que retratam nossas origens diaspóricas envolvidas no cotidiano de cada artista podem ser conferidas através do site https://www.festivalpangeia.com/ ."Foi muito provocador levar a exposição para o ambiente virtual e acredito que tem dado certo. Estamos conectados e buscando levar a reflexão do tema do festival que é Conexão Américas e África" para diversas pessoas, comenta Priscila.

"Foi um desafio enorme remontar o planejamento e adaptar tudo para o meio digital, porém diante do alcance obtido decidimos manter a exposição por mais um tempo, para que mais pessoas possam apreciar as obras e fotografias no site. Talvez no formato tradicional não teríamos impactado o mesmo número de visitantes", diz a diretora do Festival, Pauliana Reis sobre a continuidade da exposição até o final de janeiro.

Exposição Origens #3 Artistes Convidades:

Ione Maria: 25 anos, diretamente de Vila Albertina, SP. Colagista há 5 anos,também trabalha com design e direção de arte. A colagem, em particular, é o campo de pesquisa da artista, evidenciando a cultura afro-brasileira através do formato analógico/manual. A arte, por sua vez, vem do lugar de colocar narrativas negras em espaços dignos de realeza através das imagens que a cercam. Há o costume de criar também com amigos e familiares, costurando relações mais firmes e afetivas em seu trabalho. No design, se destaca pela linguagem afro-futurista, articulada também através do movimento
independente preto, para fins comunicativos e artísticos.

Cauã Bertoldo: Artista visual, desenvolve a identidade poética de seu trabalho desde 2014. Se expressa em técnicas de pintura diversas, dentre elas a aquarela, arte digital, grafitti etc. Sua pesquisa em arte, trata das
questões do sujeito negro e queer periférico, através de retratos mergulhados em metáforas e interpretações multilaterais, onde cada um se conecta e se vê a sua maneira.

Isabela Alves - AfroBela: Multiartista e futurista. Reside no bairro Jd.João XXIII, e é nesse território que cria e desenvolve suas linguagens,trabalhando com colagem digital, tela e tinta acrílica, fotografia e escrita. Seus projetos pessoas discutem sempre sobre sexualidade e
identidade, sendo o maior deles a plataforma afetiva A Perfeita Queda dos Búzios, também idealizada por Jéssica Ferreira, e residente no Teatro de Conteiner.

Cassimano: Nascido e criado na periferia de São Paulo, ainda adolescente despertou seu interesse pela fotografia nas ruas ao trabalhar como mensageiro. Em 2012 viajou para Moçambique para realizar um intercâmbio cultural e fazer o registro fotográfico dessa viagem. Desde 2016 realiza o projeto "Galeria Fotográfica de rua" projeto de intervenção urbana com suas fotografias ampliadas em grandes formatos e aplicadas em diversos suportes
com colagens. Com o mesmo projeto promove cursos de fotografia, de ampliação e aplicação das colagens para jovens da periferia.

Paulo Chavonga: Artista plástico autodidata, Produtor cultural, muralista e arte educador angolano, teve seu início nas artes plásticas aos 7 anos de idade na cidade de Benguela - Angola, tendo a pintura em tela como sua
primeira plataforma de produção. Seu fascínio pela expressão humana e das culturas africanas resulta em estudos dos povos de lugares em que já passou.
São a tradução de dias passados no Kandongueiro, no kimbo, festas de quintal, conversas em volta da fogueira.

Sobre o Festival Cultural Pangeia

O nome do festival é uma referência a Pangeia, que era o grande continente,a primeira crosta terrestre que existiu antes da separação que formaram os seis continentes que conhecemos hoje: África, Ásia, Europa, Oceania, América e Antártida. Apesar das divisões continentais, a proposta é a união das culturas, influenciada e construída a partir de intervenções artísticas com diversas atrações e o mapeamento de artistas.

O Festival Cultural Pangeia foi contemplado nos anos de 2016 e 2017 pelo Programa VAI da Secretaria de Cultura de São Paulo. Na atual edição o festival foi contemplado em 2019 no 4º Programa de Fomento a Periferia com o
projeto "Conexão Américas e África", relacionando a influência da cultura Afrodiaspórica nas Américas.

Serviço:

Site:  <https://www.festivalpangeia.com/https://www.festivalpangeia.com/

Redes Sociais:

Facebook - www.facebook.com/festivalpangeia
<http://www.facebook.com/festivalpangeia

Instagram - @festivalpangeia <https://www.instagram.com/festivalpangeia/

YouTube - Festival Cultural Pangeia
<https://www.youtube.com/channel/UCYTxYR1Bi8oI7JzD7-ZMJ2Q

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