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18 dezembro, 2020

 Empreendedorismo Da Profissional Camilla Simon

 
(Divulgação)


Responsável por desenvolver projetos para grandes marcas, a publicitária, especialista em estratégia de relacionamento e posicionamento, percebeu há alguns anos um movimento diferente das marcas e dos clientes buscando por novas soluções de engajamento. A profissional carioca, que sempre desenvolveu projetos fora da caixa, se destaca cada vez mais em sua área e, atualmente, dirige a Moulin, agência situada na capital de São Paulo. O local é hoje um laboratório para formar profissionais com a mesma paixão que a dela pelo trabalho, e propõe às marcas uma comunicação inteligênte, ou seja, uma melhor “conversa” com os públicos. Historicamente, Camilla atendeu os mais variados segmentos, desde pecuária à arquitetura de alto padrão, e a mesma costuma se descrever da seguinte forma: “um dia de bota na lama, e outro de salto na fashion week da arquitetura e construção”.

 

Entretanto, o que mais tem destacado a profissional no mercado, são suas ações desenvolvidas com foco no marketing H2H, estratégia que coloca o ser humano ao epicentro das atenções e, que com a pandemia, ganhou ainda mais ênsafe. Humanidade, sensibilidade, coragem e autenticidade foram algumas das novas competências que englobaram posicionamentos mais firmes de inúmeras marcas neste período de quarentena, e foram também estas características utilizadas por Camilla em suas estratégias de relacionamento que ganharam a atenção (e a conta) de marcas como LG do Brasil, Hospital Albert Einstein, Comgás, Coral, entre outras.

 

A crise instaurada pelo novo coronavírus conseguiu balançar as estruturas econômicas, políticas e sociais de todo o mundo, e diante desse “novo normal”, foi preciso se reposicionar, entender, e atender à diferentes demandas. As pessoas mudaram, as corporações mudaram, e a pandemia acelerou, por motivos óbvios, um processo que já vinha acontecendo e transformando a relação entre marcas e consumidores, e para a especialista, daqui para frente tudo se referirá à posicionamento. 

 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Accenture (empresa multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing) 83% dos consumidores brasileiros preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida, 79% querem que as empresas se posicionem em relação a assuntos importantes (como em áreas como sociedade, cultura, meio ambiente e política) e 76% afirmam que suas decisões de compra são influenciadas pelos valores propagados pelas marcas e pelas ações de seus líderes. Este estudo deixa bem claro o que os consumidores, pelo menos aqui no Brasil, pensam sobre posicionamento e sua importância.

Em um mundo com assuntos de todos os tipos e delicadezas à tona, era esperado que as pessoas desenvolvessem uma percepção mais “aguçada” em relação à tudo, e que também se tornassem consumidores e clientes mais exigentes.  

Com 20 anos de experiência, Camilla domina o assunto como poucos no Brasil, e para ela, este cenário de pandemia, além de ressaltar seu trabalho, serviu para otimizar os atendimentos e melhorar os relacionamentos entre marcas e consumidores. A profissional comenta que no pós-pandemia as empresas mais lembradas serão, em sua grande maioria, as que se mostrarem mais sensíveis às necessidades dos clientes, que se posicionaram e colocaram o ser humano ao centro das estratégias, afinal, é disso que trata o marketing H2H (Human to Human), que leva em consideração pessoas e suas relações humanas (com falhas, acertos, pedidos de desculpas e absoluta transparência).

 

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