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09 novembro, 2020

 Gigante Léo Um Dos Humoristas Melhores Do Brasil Relata A Sua Carreira Artística De Tamanho Sucesso

Gigante Léo com maior dedicação e aperfeiçoamento ganha dois prêmios e tamanho reconhecimento


(Gigante Léo-Photo Divulgação)

O ator e humorista Leonardo Nuñes de Miranda Reis,conhecido pelo seu nome artístico de Gigante Léo,conta em entrevista toda a sua trajetória artística,desde de quando iniciou.Ele fez estreia no stand-up comedy em 2010,no grupo Comédia Carioca,mas o seu início mesmo foi aos 9 anos de idade.Começou a ganhar projeção via nacional quando ganhou o prêmio em 2011(vencedor da regional sudeste),e o vice-campeão geral do 1 º Campeonato Brasileiro de Stand-up Comedy,promovido pelo Festival Risadaria.No ano 2012,foi campeão do Prêmio Multishow de Humor,sendo uma revelação ao canal.

O Gigante Léo depois de ganhar o prêmio no canal Multishow,se torna um roteirista,e escreve seu programa "Diário do Gigante",juntamente com o Ulisses Mattos.O programa-piloto recebeu premiação onde ele atua como protagonista.Em seguida,pelo canal Multishow ele participa do programa "O Fantástico Mundo De Gregório","Adorável Psicose","Estranhamente e "Sem Análise".

E seu trabalho realmente foi no ano de 2002,onde ele participou do seu primeiro videoclipe da banda Seu Cuca,com a música "Onde Você Estiver"(Trabalho Independente).

Gigante Léo já dividiu o palco e participação na Tv e no cinema com artistas consagrados como o Leandro Hassum, Fábio Porchat,Marcos Veras,Maurício Manfrini(Paulinho Gogó),Sérgio Mallandro,Marília Pêra,Mônica Martelli Marcius Melhem,Paulo Gustavo e Matheus Solano.

A sua estreia no cinema foi no filme "O Concurso",sob a direção de Pedro Vasconcellos,com o personagem o polegada.

A sua participação foram vários trabalhos na televisão,no cinema,na dublagem e na internet.Não esquecendo que também ele atua nos teatros e fez várias apresentações desde da infância aos 9 anos.

A formação do Gigante Léo,é de bacharel em Ciência da Computação pela UFF(2002) e mestrado em Engenharia de Software pelo PESC da COPPE/UFRJ(2005).

Chegou a trabalhar na Rede Globo no ano de 2001,passando no processo de seleção estagiar,onde atuou na área de tecnologia.No ano 2002 ele foi definitivamente efetivado pela TV Globo.E no ano de 2004 passou no concurso para Analista de TI do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro,onde continua trabalhando.

No ano de 2017,ele participou da novela "O Novo Mundo",no papel de Hércules.

Atualmente ele tem um canal no Youtube "Gigante Léo"

https://www.youtube.com/user/leonardonmr



(Divulgação)

Em entrevista ao Gigante Léo:

1) Gigante Léo,pela a sua trajetória artística e seu início na arte se deu desde muito cedo,o que te motivou a fazer a faculdade de Ciência da Computação e Engenharia de Software,sendo que você é apaixonado por arte?
O que me motivou na verdade, é de que eu sempre fui apaixonado pela arte,mas também sempre fui apaixonado pela informática.Eu fiz faculdade, devido a arte instável.Como eu realmente gosto muito de informática,eu fiz faculdade e fiz também e concluí Teologia,fiz mestrado em Ciência da Computação,e Engenharia de Software.E é uma área que eu gosto, e até hoje, exerço essa profissão.Sou funcionário público.
Conclusão eu tenho também paixão pela informática
2)A sua formação na arte foi vinda de cursos feitos até se tornar este talento que é hoje.Me fale sobre como você iniciou a sua carreira e onde estudou para ser esse grande artista atualmente?
A minha carreira e paixão pela arte começou na minha infância,por volta de 9 anos, lá no grupo de teatro do México-Movimento Eucarístico Jovem,da minha paróquia,eu sou católico.Fazia encenações para a missa,e depois encenações para o orfanato, peças e viajava com as peças e até que participei do festival de teatro infantil e tudo mais e tem anos.Nesta categoria,que começou a minha paixão e é uma paixão que tenho até hoje.E continuo sempre fazendo cursos,por exemplo,fiz curso na Fátima Toledo,e fiz preparação com o Sérgio Penna,e assim,vou buscando sempre me aprimorar cada vez mais.Fiz vários cursos e tirei o DRT e assim é minha formação,muito na prática.E estes cursos, há muitos que são muito importantes e muito válidos,tanto para o aprendizado quanto para a reciclagem.
3)Quantos trabalhos no teatro você já fez?
Quantos trabalhos eu já fiz no teatro,nossa eu nunca parei para contar,mas é muito amadora nos meus 9 anos, até procurei fazer teatro,escrevi a minha própria peça chamada "Mentira tem Perna Curta"com o Ulisses Mattos.A gente estreou no ano de 2017.E eu fiz muitas peças e não sei contar.Fiz a "Labareda Mulher",e fiz várias peças da Maria Clara Machado.Já trabalhei com o Johnny numa peça em Furnas.Enfim,eu não sei realmente quantos eu fiz.
4) Você tem algum artista que lhe inspiram?
Tem vários artistas que me inspira no humor, tenho uma grande admiração e acho que todos nós temos que ter a reverência,ao Chico Anysio totalmente.Ele é um monstro da dramaturgia cômica e dramática,o cara é fera em termos artisticamente falando.O Peter Dinklage,que é o anão do filme "Game Of Thrones", é uma grande inspiração,o cara é um grande talento e quebrou vários paradigmas para quem tem nanismo.
5)Quando você fazia arte apresentava alguma dificuldade financeira de início?
Eu nunca passei por sérias dificuldades financeiras, até porque a minha família sempre me deu apoio e não é rica e nem nada.Eu sempre tive esse lado de aplicação,ou seja, eu fazia iniciação científica e ganhava o meu próprio dinheiro e tudo mais.A arte nunca foi a minha fonte principal de renda,o meu maior prazer financeiro atualmente é minha fonte de renda também.Mas continua sendo a informática a principal fonte.
6) Você chegou a trabalhar com a Ciência da Computação e Engenharia de Software?
Sim,eu trabalho até hoje com informática,sou analista de tecnologia,reitor de controle externo do Tribunal de Conta do Rio de Janeiro,onde eu programo, faço modelagem, análises do sistema até hoje.
7)Se sim ou não.Quais lugares você trabalhou antes de ser famoso?
Na verdade eu trabalhei em poucos lugares com informática, primeiro eu trabalhei na Rede Globo ,como analista de tecnologia,eu fiz concurso para me estagiar,da Eco,e não sei se ainda existe.E programa estágio , acabou o programa e eu efetivado, fiquei lá durante 1 ano e pouco e depois eu prestei concurso para o Tribunal de Contas do município do Rio de Janeiro,passei concursado e até hoje eu tô lá.
8)Você acha que apresentando deficiência te atrapalhou alguma vez para o sucesso de hoje?
Acho que minha deficiência nunca atrapalhou para chegar aonde eu cheguei.É óbvio!Por ter uma outra fonte de renda,e isso me permitiu fazer escolhas.De repente,outros artistas que só vivem disso com o nanismo,talvez não tenha escolhas assim e acaba caindo no mais ou menos em que ainda é uma barreira na arte hoje em dia.Eu tenho a esperança de quebrar os paradigmas de pessoas com deficiência, pessoas com o nanismo,de conseguirem serem escalados pelo talento, conseguirem fazerem um vilão numa novela,no filme,etc.Conseguirem fazer papéis que não tenha relação com o nanismo.O nanismo atrai mais a vista do ator e não dá necessidade do talento.Parar um pouco de chamar a pessoa com o nanismo para fazer papel de anão,e isso aconteceu algumas vezes.Na novela"O Novo Mundo"onde eu vive o personagem o Hércules,era dono de uma companhia de teatro da época de Don Pedro I,e eu poderia ser qualquer ator alto.Aí,eles me chamaram e eu fiquei muito feliz,foi uma participação muito legal.E eu acho que até a própria a Rede Globo da dramaturgia está quebrando um pouco esse paradigma,mas ainda falta dar um passo a mais,o próprio Peter Dinklage já deu este passo.
9)Além das peças teatrais que você já fez,me fale sobre a sua primeira apresentação de stand-up e como foi?
Eu nunca vou me esquecer da minha primeira apresentação,na verdade foram várias apresentações,foram muito marcadas.Foram 3 apresentações,Open Mic,o meu primeiro Open aberto,comédias em pé,foi a primeira vez que eu me apresentei,com o Leandro Hassum,abriu espaço no "Lente de Aumento".O primeiro solo tudo isso marcou,quando eu me apresentei no FITA para mais de 2 mil pessoas,que foram me assistir.Foram vários momentos marcantes.A minha primeira apresentação Stand Up, também foi muito marcante,foi com o grupo Comédia Carioca que era composto por Marcos Castro, Henrique Fedorowicz e Murilo Couto.Conheci o Henrique na Rede Globo,onde ele trabalhou como Jornalista,ele assistiu uma peça minha chamada "Avarento"onde eu fazia o mestre Jacques,foi daí que ele me chamou para assisti-lo e eu falei para ele que ia fazer o texto,e mandei pra ele o texto,e ele disse que um texto ótimo de Stand-up,e disse em seguida para eu fazer uma pontinha de 5 minutos e eu fiquei somente 2 minutos,e o pessoal riu a beça,foi uma reação esperada por mim,e não imaginava ser tão legal assim.A partir daí as coisas andavam e eu fui fazer comédia em pé,e eu fazia o Open Mic nele,e acabei sendo várias vezes contratado pelo comédia em pé.Mas a primeira apresentação foi o Gugu no Comédia Carioca.
10)Me fale sobre os seus trabalhos na televisão e qual você mais gostou de fazer?
Eu fiz muitas participações muito legais na TV,sem contar programas do tipo da Record,que te entrevista e tudo mais.Eu fui entrevistado pelo Jô Soares,Danilo Gentili e Fábio Porchat,tirando estes programas de entrevista,como também o Passa e Repassa,etc.Trabalhos para dramaturgia na TV eu fiz muitas participações nos "Caras de Pau",com o Leandro Hassum e Marcius Melhem,e fiz participação no "Pé na Cova ",com a Marília Pêra,que foi um presente de Deus esta participação,que foi com gente seríssima,como o Miguel Falabella e pessoas que eu admiro.Eu fiz duas participações nesta nova "Escolinha do Professor Raimundo",sendo que não é de costume chamar pessoas de fora,eu fiz o bonequinho o "Seu Boneco"e eu também fiz o minerva com o Matheus Solano(faz o Zé Bonitinho).Foi inesquecível pra mim,eu fiz várias participações no Zorra.O que mais me marcou mesmo e participei do encontro e que foi muito mais marcante,foi participar da novela "O Novo Mundo",onde eu vive o personagem o Hércules,e contracenei com a Ingrid Guimarães e Viviane Pasmanter,que é uma atriz incrível e são pessoas incríveis.Eu entrei no núcleo que estava superaquecido de comédia,e contracenei com eles,e foi um aprendizado maior e uma alegria.Então,esse foi o trabalho que mais me marcou.
11)Me fale também sobre os seus trabalhos no cinema, principalmente sobre o trabalho que ganhou prêmio no Alabama,Estados Unidos,chamado "Altas Expectativas',que conquistou o segundo lugar da categoria de Grande Júri de Melhor Filme do "Fairhope Film Festival?
Do cinema,o meu primeiro filme que eu fiz foi o Concurso e meu personagem era o polegada,que era chefe da boca do morro e que foi dirigido pelo Pedro Vasconcellos,que tenho um carinho enorme.Contracenei com o Danton Mello, Fábio Porchat e Anderson Risner,uma galera sinistra e de peso do meu primeiro filme.E eu fiquei muito nervoso e até muito confortável,uma mistura de sensações muito gostosas,e eu nunca vou me esquecer.E muitas das pessoas foram muito legais.Eu participei também do filme com o Paulo Gustavo e Mônica Martelli "A Minha Vida É Em Marte".Foi muito legal!Tenho participação num filme que vai ser lançado agora,do Paulinho Gogó e foi uma participação bacana.Fiz participação também no "Crô Em Família",onde eu apareço um mini cro.A participação foi muito rápida e foi delicioso passar pelo meu amigo o Marcelo Serrado e Fabiana Karla,que são pessoas que a gente adora,e foi mais uma confraternização do que trabalho,e foi muito gostoso.No "Altas Expectativas",que eu fui protagonista ganhou alguns prêmios e foi tudo lá fora.Foi o primeiro filme nacional que tem um protagonista anão.Eu me preparei muito para fazer este filme,foi uma experiência muito boa,e além do mais ,eu jamais vou me esquecer, é até hoje reprisado pela Globo e nas plataformas streaming. Toda hora em volta e meia eu recebo de uma pessoa feliz,comentando "Que bom!Que filme incrível!".
Então,foi uma experiência fantástica,contracenei com a Camila Márdila,Maria Eduarda de Carvalho , Milhem Cortaz e com o Felipe Abib.Só gente sinistra,foi muito gostoso e um aprendizado pessoal e profissional incrível.
12) Você ganhou o vice-campeonato de stand-up Comedy, promovido pelo Festival Risadaria ,no Bienal de São Paulo,em 2011.Me conte sobre essa realização?
Esse campeonato Risadaria foi muito importante e ganhou projeção nacional muito boa e graças a ela,eu fui semi finalista de competições regionais,fui campeão da regional sudeste.E partir daí,eu fui convidado para participar de alguns programas,fui entrevistado pelo Jô Soares e participei do Faustão.O meu trabalho passou a ser mais visto de stand-up, graças ao Risadaria.Foi uma experiência muito louca!Tem uma casa de vidro que eu quis participar,porque eu quis ser Big Brother,e eu gosto dessa exposição,na verdade era outro contexto,era uma sátira,a gente ficou no hotel e dormiu,durante o evento foram intensos de stand-up e em vários lugares e tinha isso tudo e mais.Foi uma experiência de grande competição!
13)E da emoção de ganhar o Prêmio Multishow de Humor,em 2012?
O prêmio multishow de humor em 2012, foi um grande lisongeado em minha vida profissional,quase não participei porque ficou muito próximo do Risadaria,e eu gosto de competição.É complicado em comparar o humor melhor do que o outro sem conseguir julgar qual o melhor em apresentação,acho isso muito subjetivo e acho que varia muito de gosto e região,de repente eu posso ter o gosto por um tipo de humor e vc ter por outro gosto e tipo melhor que o outro.Até fico cansado com esse negócio de competição,e fico muito nervoso,sou uma pessoa muito ansiosa.Eu fico ansioso e quase não participei do prêmio multishow e acabei participando,e eu participei.Teve um processo longo de seleção para participar do programa,e foi o primeiro.Teve uma versão um tempo atrás,que teve a Heloísa Perissé e quem ganhou foi o Marcelo Médici.Reformularam tudo em 2012,na primeira edição era obrigado a fazer cada etapa,um estilo de humor diferente,ou seja,se tiver que fazer muitos personagens,na outra fase ia fazer Stand-up,na outra fase fazer humor mudo e assim por diante.Então me tirou completamente do meu lugar de conforto,eu tive que buscar muita experiência no teatro somado ao stand-up,competir com feras do Brasil inteiro, mesmo que tenha carreira com tio Thale,como o Scarpin, pessoas consolidadas, estavam ali e são profissionais do humor a muito tempo.
Me tirou completamente do meu lugar comum,foi uma experiência divina,de controle de ansiedade,de busca de criatividade máxima que eu podia ter.Sair do meu lugar comum e tudo isso ainda me abriu caminho,e eu conheci o Pedro Antônio,que era o diretor que me conheceu e que conhecia o Álvaro Campos,que foi o roteirista principal de "Altas Expectativas". Graças ao prêmio não postei o ganho apenas mais a minha participação.Foi elaborado e já pensando em ter uma ideia de fazer um filme,e dali eu conheci ultra pessoas e participei de um programa do Multishow "Vai Que Cola" ,"Como adorar psicótico" com a Natália Klein.E isso me abriu muitas portas e as pessoas passaram a me respeitar mais como um ator humorista que tinha uma diversidade, não apenas aquele garoto do stand-up que tinha outras possibilidades de uma forma para o Brasil todo.Foi muito legal, as coisas boas aconteceram e foram acontecendo até hoje.Foi muito marcante e eu chorava e não acreditei que tinha ganho,porque eu fiz o Chaplin,e o pessoal não gostou por ser um humor muito clássico,o pessoal esperava de eu fazer um humor rasgado.E eu lembro que foi gravado ao vivo e eu chorava vindo pra casa na madrugada por ter ganho o prêmio Multishow.E foi um erro marcante e comecei na Rede Globo com a minha atual esposa a Carolina,e no meio dessa confusão da gravação do prêmio,eu estava começando um namoro de dentro da Rede Globo.Foi um momento ímpar de extremos sentimentos de alegria e felicidade.
14) Você é dublador e dublou o personagem Gary,no filme "Coringa" do autor Leigh Gill.Me fale desta experiência?
Eu vou ser muito honesto,eu não me considero dublador,eu nunca me aprofundei nesta arte.Eu já fiz dois trabalhos o "Coringa" e outro filme de desenho animado,que eu dublei.Depois do Coringa me encantei com isso e veio a pandemia e não tive nem tempo de me aprofundar nisso,e não sei,se é o meu lugar,porque acho que dublador tem que ter a minha dedicação,e é muito marcante,e isso às vezes,atrapalha um pouco o dublador e tem que ter uma dicção muito perfeita e hoje sei que tenho uma limitação.Foi uma experiência incrível na minha vida e nunca imaginei que eu pudesse chegar neste lugar de trabalho.E tudo se deu muito pela direção da dublagem que foi o Garcia Júnior,o diretor da dublagem do "Coringa".Ele me convidou e achei que era uma pegadinha,mas ele não faz sacanagem comigo não,ele falou sério.E ele falou" eu sei cara que você não é dublador, não tem experiência e nunca tinha dublado,mas eu preciso de um ator com nanismo para dar emoção que precisa para a cena".Ele disse pra fazer as cenas mais fortes do Coringa,um filme extremamente premiado,e eu tive a graça de dublar a cena mais incrível que é a cena mais dramática, sanguinolenta do coringa,e meu personagem estava na cena.É uma cena de alívio cômico.Foi algo na minha vida em colocar alguns presentes assim na minha vida,e esse foi um deles.E eu me assustei com a qualidade do resultado final e eu repito,isso se dá 99% na excelência e na qualidade técnica do Garcia,o diretor,que é incrível.Eu espero dublar mais, mas penso se eu fizer mais cursos e tudo mais,enfim.Essa experiência do Coringa e outra que eu fiz de dublagem de desenho animado está guardado no coração.
15)Em 2011, você participou da gravação do DVD do humorista Maurício Manfrini,conhecido pelo personagem "Paulinho Gogó",e neste mesmo ano, você lançou o seu primeiro livro intitulado "O Grande Livro dos Anões".Me fale sobre estes dois projetos realizados e me conte quando e o lugar onde você lançou o seu livro?
O livro foi resultado de uma conversa que eu tive com o diretor e editor chefe da editora Matrix da coconaria.Foi um livro encomendado de humor e piada só sobre anão e tem muita parte do stand-up que eu tive que transformar mais em livro.Foi lançado aqui no Rio Sul na editora,a livraria Saraiva,e foi um momento surpreendente porque foi enorme para o dia do autógrafo,acabou os livros que tinha na livraria,o estoque do dia do lançamento.Foi muito bacana! Para gravar o DVD do Paulinho Gogó que foi um show enorme,foi das primeiras apresentações que eu fiz para mais de 1500 pessoas,e é um palco enorme.Paulinho Gogó é um irmão na minha vida, é um cara que admiro,que eu amo e tenho uma relação muito gostosa.Gravei muitas vezes a Praça É Nossa,fiz vários shows com ele em São Paulo,e na época nem era conhecido,na época nem fazia Risadaria.E ele sempre me deu vários toques,sempre apostou em mim,gostou de mim,e eu já fui na casa dele,meu primeiro formato solo veio com a orientação e direção dele,a abertura do meu solo até hoje, é narrado por ele que a via de entrada pra mim,com muito carinho.E foi uma honra e privilégio e ficou marcado para sempre no DVD dele,que ele chamou apenas Eita Filme Bom,Nelson da Capitinga e eu.Foi mais que uma honra e mais que tudo,o DVD estava uma coisa engraçada que a ordem era assim,ia ser primeiro Eita Filme Bom,depois eu,depois o Nelson da Capitinga.Sei lá porque ele inverteu a ordem e me chamou primeiro.Eu estava sentado bebendo água e dei um pulo da cadeira e saí correndo,pior que eu entrei no palco e me deu um branco e nem sabia o meu nome direito de tanto susto que foi.E até daí deu tudo certo,ficou muito legal.E até hoje,como eu falei,participei do filme do Gogó do Paulinho,que foi mais um presente ,a gente tem uma amizade muito forte,até hoje a gente conversa,brinca e eu vou na casa dele de vez em quando,ele não vim na minha mas tudo bem,a nossa amizade é antiga e existe carinho um pelo outro e admiração.
16)Pelo tempo que você tem o canal no YouTube,me fale sobre a sua experiência como apresentador?
O meu canal pelo jeito tem uns 3 anos,comecei a postar mais vídeos e é uma experiência muito legal, é o momento certo para se comunicar, não custa tanto apresentar assim,custa ter mais comunicação com as pessoas de fácil vídeo e sátiras e tem participação com a minha esposa,eu passo várias imagens da gente na cozinha nessa época de quarenta.é O canal que eu tenho para me aproximar do meu público.No mês de outubro eu tenho mais participações em outros canais famosos como o Porta Dos Fundos,o canal do Big Brother.E não sei se sou apresentador assim.
17)A pandemia te atrapalhou algum projeto em andamento?
Sim ,a pandemia atrapalhou vários projetos,projeto de filme que já estava na sua reta final de assinatura,e não sabemos se vai continuar,tinha uma peça que estava para acontecer,que também foi adiada.Os projetos que estavam para acontecer atrapalhou muito.Atrapalhou a apresentação do stand-up,shows e até gravações do Big Brother.E a pandemia atrapalhou todo mundo e arte sofre demais.
18)Como você está lidando com esse isolamento social?
Esse isolamento social é todo mundo, né! É uma montanha russa, né!Tem hora que você tá bem,tem hora que você tá mal,enfim.É muito intenso,em estar 24 horas com a sua família, é até gostoso demais, você aprende muita coisa e isso transformou demais,mas ao mesmo tempo,tem muito momento de agonia,se pegou ou não a Covid-19.Eu continuo vivendo em isolamento e não estou aberto para fazer show,e nem tô viajando,nem tô saindo, não tô indo ao mercado, é tudo online.
19) Qual recado você daria para a pessoa que quer realizar este sonho de ser humorista ou ator?
O recado que eu dou para as pessoas que querem serem atores humoristas a seguir a carreira na arte, é o seguinte, primeiro nunca desistir ,parece difícil mas não é, mesmo que você por momentos tenha que buscar outra fonte de renda,outra forma de sobrevivência,nunca desista de seu sonho.Sonhar não é necessariamente tem que apenas viver do salário da arte você pode fazer da arte o alívio de sua vida para te ajudar,uma segunda profissão, você pode fazer da arte o lugar dela que apenas despertar emoções, sentimentos e experiências,manter sempre o foco.Voce não tendo trabalho em vista ainda,e nem sendo conhecido, você tem que está a todo movimento em busca de aperfeiçoamento,em busca de cursos,em busca de leitura ,em busca de workshops sempre.
Eu tô sempre em busca disso a todo ano, sempre!
Só a pandemia que atrapalhou um pouco, mas eu tô sempre fazendo cursos e workshops.Nunca é demais,entendeu?E sobretudo tenta sair do lugar comum,tenta buscar coisas,que você é ruim e fraco.Por exemplo,se eu tenho uma certa habilidade em fazer humor de mímica, ótimo aperfeiçoar isso!Busque um outro estilo de humor ,se eu tenho dificuldade de fazer dramas e chorar , busque workshop certo para aprimorar isso.Quanto mais você conseguir aprimorar todas as suas habilidades variadas,mais chance você vai ter quando uma porta se abrir , porque vai ter todo o arqueposto de habilidades e vão estar te oferecendo na hora que a oportunidade surgir.Entao é isso,siga em frente,vale a pena, é muito gostoso, não desista e busque a todo momento se aperfeiçoar,dar cara a tapa para melhorar para ouvir críticas.

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