Cerco Coreográfico Reúne 40 Artistas E Abraça
Projetos Culturais Diversos
Criações e performances transdisciplinares acontecem de novembro de 2020 a julho de 2021.
Depois de ocupar a FUNARTE SP em 2014 - 15, reunindo mais de 10 mil interessados por dança em seu projeto Âmbargris, o Cerco Coreográfico segue criando trabalhos que procuram diferentes maneiras de fazer e sentir a dança e atua como uma plataforma de artistas transdisciplinares, em colaborações que transmitem a experiência do corpo que dança não só por meio do acontecimento performático, mas também por outras mídias.
Formado inicialmente por Andreia Yonashiro, Bárbara Malavoglia e Marion Hesser, o CERCO desenvolve tecnologias de pesquisa em torno da coreografia,não só restritas à dança mas à orquestração do fazer artístico/cultural.
Confira o que acontece ainda em 2020:
Planaltos – a partir de 13 de novembro
Idealizados pelo CERCO COREOGRÁFICO e estruturados de forma colaborativa,como uma paisagem de criações e uma topografia dos modos de fazer da cena de dança independente na cidade, PLANALTOS são coproduções de trabalhos de pequena escala. Os artistas Andreia Yonashiro, APT.LAB (Talita Florêncio e Thiago Salas), Bárbara Malavoglia e Bianca Turner, Clarissa Sacchelli, Júlia Rocha, Laura Salerno, Marcus Braga e Marion Hesser propõem ao público um conjunto de sete trabalhos multimídia. [DETALHAMENTO ABAIXO].
Uma Baleia Encalhada na Praia – 20 a 22 de dezembro
Coreografia para chapas de cobre, pedras e uma mulher grávida, idealizada por Andreia Yonashiro. Estreou em 2016 no MAC-USP à convite de Maria Mommensohn. A cada montagem uma nova mulher adentra a estrutura. Em dezembro de 2019, a artista baiana Inaê Moreira dançou Uma Baleia Encalhada na Praia grávida de seu filho Ayomi. Um ano depois, o vídeo do trabalho, codirigido pela cineasta Júlia Zakia e as coreógrafas Andreia Yonashiro e Marion Hesser, estreia para o público com exibições seguidas de conversa com as diretoras e convidados.
(vídeo)
direção: Andreia Yonashiro, Julia Zakia, Marion Hesser / fotografia e montagem: Julia Zakia /desenho de som: Guile Martins / coprodução: CERCO COREOGRÁFICO e Gato do Parque
(performance)
estrutura coreográfica: Andreia Yonashiro, Julia Rocha, Marcius Lindner,Marion Hesser / dança: Inaê Moreira / colaboração artística: João Souza e Silva/ performance sonora: Bella, Juçara Marçal / realização: Cerco Coreográfico / apoio: Casa Líquida
Trabalhos Previstos para 2021:
Temporada da obra coreográfica "AMA" com trilhas sonoras simultâneas de Patrícia Bizzotto, Thiago Sallas e André Ricardo; "Planalto #7" de Andreia Yonashiro com o músico Rafael Montorfano (Chicão), cria encontros e desencontros entre dança e música que procuram transportar o público por mundos e realidades; intervenção urbana da artista visual cearense Fernanda Porto, que moverá 1 tonelada de sal pela cidade de S. Paulo; "7 cantos para o Rio do Bixiga", da arquiteta Clara Mor, em cantos que imantam o trajeto e 2011, as artistas Andreia Yonashiro, Bárbara Malavoglia e Marion Hesser atuam em São Paulo como uma plataforma de dança. Em colaboração com artistas transdisciplinares, desenvolvem materiais e pesquisas em torno da coreografia e trabalham para dar visibilidade à ação do tempo.
De novembro de 2020 a julho de 2021, abre-se ao público um conjunto de ações que reúne mais de 40 artistas e colaboradores de diferentes disciplinas,que incluem temporadas de obras coreográficas (AMA e Uma baleia encalhada na praia), grupo de estudos (Oeste), criações multimídia (Planaltos), ações
diretas no corpo da cidade (7 cantos para o rio do Bixiga; Um carro de som transmite o barulho do mar), entre outras.
O Cerco ocupou a FUNARTE SP com AMBARGRIS (2014-15), apontado pelos repórteres da Ilustrada - Folha de S. Paulo como um dos melhores projetos de 2014. Realizou FEITURA DO CORPO RÍTMICO (2015-17), abriu o campo de pesquisa e atuação 2020-21 com a obra coreográfica AMA, no Sesc Pinheiros,em 2018.
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