Socorro,O Meu Filho Não Fala!
A especialista Maíra Cury dá dicas para incentivar a comunicação das crianças
(Manu e Milena jogando o jogo do Coronavírus-@facilitoty)
Entre todas as preocupações que os pais têm no desenvolvimento dos seus filhos, o “falar”, é sempre, uma das mais inquietantes. A expectativa de ouvir as primeiras palavrinhas dos pequenos, causa uma grande ansiedade nas mães,e quando isso demora acontecer, surgem dúvidas e angústias, batendo o desespero e trazendo a frase clichê à tona: “Socorro, meu filho não fala!”.
Para esclarecer esse assunto, a fonoaudióloga especialista em linguagem infantil, Maíra Cury, contou que, é importante que os pais estejam cientes de que falar não requer nenhuma grande habilidade, quando se trata de uma criança neurotípica, ou seja, com desenvolvimento dentro do esperado. Falar é instintivo, uma criança que escuta e tem desejo pela comunicação, fala de forma natural.
“O esperado é que, em torno de 1 ano, uma criança já precisa ser capaz de se expressar usando alguns gestos e algumas palavrinhas. Normalmente, são palavras recorrentes em sua rotina, então, na maioria das vezes, mamãe,papai, água, “dá”, “au au”, quer. Vai depender do meio em que cada uma vive”,explica.
Segundo Maíra, ninguém precisa de um fonoaudiólogo para começar a falar, a menos que tenha realmente alguma dificuldade e/ou um transtorno. Para a grande maioria, esse processo é natural, como deve ser.
Além disso, Maíra lembra que, a fala deve ser estimulada, e que os possíveis problemas no desenvolvimento da linguagem podem ser resolvidos, de uma forma alegre e divertida: brincando.
“Penso que ao se preocuparem em quando elas vão falar, os pais acabam perdendo um precioso tempo de dedicação e estímulo, tentando entender o porquê. Então, minha dica é se dedicarem ao brincar e solicitarem a ajuda profissional se precisarem, às vezes uma orientação muda tudo e acalma todos!”, aconselha a profissional.
“Mais que um aliado, o brincar é o meio fundamental pelo qual as crianças desenvolvem sua linguagem, organizam seu pensamento e por fim iniciam sua fala. O brincar é o caminho para alcançar a tão desejada linguagem oral,quando as crianças então estão aptas a expressarem seus desejos e pensamentos, tornando a comunicação muito mais eficiente!”, afirma.
Mas, como brincar?
A fonoaudióloga alerta sobre os malefícios do uso do exagerado dos meios digitais e a importância de brincadeiras que envolvam atividades lúdicas.
“O problema é justamente a falta de critério no uso das mídias, fazendo com que as crianças percam muito tempo envolvidas com as telas, sem experiências sensoriais, sem socializar e sem se movimentar. O brincar lúdico é sempre o melhor estímulo e desenvolve as melhores experiências. Os jogos digitais, se bem utilizados, com cautela sobre o tempo gasto neles,aproveitando o que eles oferecem de melhor, não seriam prejudiciais ao desenvolvimento de uma criança maior de 2 anos e, claro, sem nenhum transtorno”, explica Maíra.
Dicas de brincadeiras que estimula a fala, aprendizado e desenvolvimento dos pequenos
A fonoaudióloga esclareceu que toda e qualquer brincadeira desenvolve uma criança, e que existem etapas no desenvolvimento da garotada.
“O bebê brinca de se esconder, e isso é fundamental para seu desenvolvimento. As crianças pequenas, de 1 e 2 anos, por exemplo, amam as brincadeiras motoras, como: correr, pular, dançar. Até que chegamos no faz-de-conta, é a brincadeira mais elaborada que temos, quando o pensamento da criança já está organizado o suficiente para elaborar uma história como da vida real, imitando os pais ao cozinharem de mentirinha, dirigirem... Enfim, tudo aquilo que elas veem os adultos fazerem, mas que ainda não têm idade para fazer também. Assim, tudo é reproduzido no brincar!”, ressalta.
A especialista conta que, ao longo de todo esse processo de desenvolvimento,todos os brinquedos são bem-vindos, desde que apropriados para cada faixa
etária.
“Vale a pena, sempre, conferir a faixa etária de cada brinquedo, para não frustrar as crianças com brinquedos mais difíceis do que seu intelecto é capaz de compreender naquele momento. Eu gosto muito dos brinquedos mais simples, daqueles que podemos inclusive produzir com materiais reciclados! E é importante mencionar que a criança precisa do adulto para ajudá-la na organização de sua brincadeira, e, portanto, para seu desenvolvimento! Deixar a criança brincando sozinha não é uma orientação, quando se trata de uma criança com dificuldades principalmente".
Informada sobre a nova loja de aluguel de brinquedos psicopedagógicos de Macaé, Maíra comenta que, achou a ideia maravilhosa, por todas as razões,além do consumo consciente, a proposta de apoio no desenvolvimento das crianças é sensacional. “Amei saber que temos essa oportunidade na cidade,além de ser uma ideia sustentável, o seu benefício é importantíssimo, vou indicar para meus familiares e pacientes, com certeza”, pontua.
Para Isabel Tunas, mãe de duas filhas, empreendedora e proprietária da loja Facilitoy, ter o reconhecimento e apoio dos profissionais da área é essencial para que seu objetivo seja, de fato, cumprido, que é, ajudar famílias.
“Minha proposta é mostrar para esses pais que, educação e desenvolvimento,pode e deve ser legal. Em tempos de redes sociais, o vínculo presencial e afetivo despencou, minha missão é resgatar esse convívio e ao mesmo tempo proporcionar para essa criança, uma sensação feliz, usando um brinquedo que vai fazê-la progredir. É juntar o útil ao agradável, uma vez que,se forem comprados, têm o preço bastante elevado, e acaba sendo mais um objeto de momento, pois as fases das crianças passam voando”, afirma a empresária.
Os brinquedos, com a proposta de desenvolvimento cognitivo, físico e emocional, podem ser alugados por 5, 14 e 30 dias. Para mais informações,basta acessar o site: https://facilitoy.com.br/ ou os perfis no Instagram e
Facebook: @facilitoy. Pedidos e encomendas no WhatsApp: 22 99622-1020.
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