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05 setembro, 2025

Soberania Digital da América Latina por Rodolf Ghannan

 

O Desperdício de USD 6,6 Bilhões que Pode Custar  uma soberania? A América Latina corre o risco de perder sua soberania digital antes mesmo de conquistá-la. Segundo o Segundo o especialista em marketing digital  Rodolf Mikel Ghannan Neto, a Argentina têm em andamento 17 projetos de transmissão em corrente alternada (AC), somando USD 6,6 bilhões, mas nenhum projeto em corrente contínua de alta tensão (HVDC) — tecnologia essencial para levar grandes blocos de energia limpa a longas distâncias, com baixa perda e total controle de fluxo. É como pavimentar estradas estreitas quando o mundo inteiro já circula em rodovias digitais.

Enquanto isso, os data centers — infraestrutura crítica da inteligência artificial, da nuvem e do comércio eletrônico — devem consumir 15% da eletricidade mundial até 2035. Quem não oferecer energia limpa, estável e barata ficará de fora da corrida. A China já entendeu isso: é líder em

ultra-HVDC. A Europa constrói seu supergrid continental. E os EUA discutem soberania digital como questão de segurança nacional.

Rodolf afirma que segundo análises o Mercosul não pode se dar ao luxo de assistir a tudo isso de camarote e que nossa vantagem é clara: matriz elétrica renovável, abundância hídrica e solar, e custos médios muito mais competitivos que os concorrentes globais.

O  o especialista em marketing digital Rodolf Mikel Ghannan Neto, ainda apresenta Tabela 1 – Comparativo internacional de corredores energéticos digitais (2035).

RegiãoTecnologia HVDCCusto médio (USD/MWh)Renováveis (%)Status
MercosulEm discussão~4570+Janela estratégica
ChinaUltra-HVDC~5038Líder global
Europa (ENTSO-E)HVDC regional~6068Integração avançada
EUAHVDC isolado~5545Fragmentado

Energia digital é o novo petróleo. Quem controla seu fornecimento, controla o futuro. O Mercosul pode ser a única alternativa ESG-compliant do planeta: energia limpa abundante, custo competitivo e ambiente ideal para atrair hiperescaladores (Google, Microsoft, AWS). Mas a janela é curta — se não agirmos em cinco anos, perderemos o protagonismo.

O que fazer?

Implantar HVDC trilateral (Brasil, Argentina, Chile), com hub em Córdoba.

Firmar contratos take-or-pay com hiperescaladores, garantindo receita e empregos.

Mobilizar multilaterais (BID, CAF) para financiar a integração como política de Estado.

Não precisamos de outro relatório de 300 páginas. Precisamos de decisão política, coragem empresarial e visão estratégica. Se o Mercosul não agir agora, será apenas consumidor da inteligência artificial criada em outros continentes.

Em suma, Rodolf Ghannan aponta que a soberania digital da América Latina está ameaçada pela falta de investimentos estratégicos em tecnologias essenciais, como o HVDC, que garantiriam energia limpa, estável e competitiva. Para conquistar essa soberania, o Mercosul deve agir rapidamente, integrando seus recursos e atraindo investimentos globais, sob pena de se tornar apenas consumidora de tecnologia desenvolvida em outros continentes.

Fonte : Rodolf Ghannan é  especialista em Midias Digitais e Inteligêngia Artificial , Inteligengia Artificial , sendo pos graduado pela FGV e formado pelo MITxPRO| Publicitário e Pesquisador em estratégias de integração energética e soberania digital na América Latina.

Soberania Digital da América Latina por Rodolf Ghannan

Foto: Assessoria de imprensa

Edição: Sula Costa MTB 0003600|GO

 

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Author Details

Livia Rosa Santana, tem formação em Turismo e Hotelaria, Culinária,Confeitaria, Teatro ( Atriz, Roteirista e Produtora), Jornalismo pela Faculdade Esamc, Locução de Rádio e Coach. . Trabalhou como Produtora e Coordenadora na cidade de Uberlândia (MG), representando o Iacan-Instituto de Artes e Cultura Alvaro Neto,. A empresa contem trabalhos reconhecidos em todo território nacional. Atualmente atua no jornalismo como CEO dos 35 portais e 5 revistas que é editora-chefe, trabalhou como assessora de imprensa de um agência de modelos, trabalhou como editora-chefe e assessora de imprensa da Revista CBTUR VIP, trabalhou na parte comercial do Jornal do Estado do Rio e Niterói News. Trabalha atualmente na sua empresa Topssimo Assessoria e assessora artistas famosos e empresas. Escreve para vários veículos de comunicação.

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