O empreendedorismo como via
orgânica de crescimento
(Janaína Lima-Photo Divulgação)
São Paulo , 02 de novembro de 2020 - A pandemia impôs
prejuízos e desafios novos a todo o mundo. Além do luto
de milhares de famílias, afetou a economia em escala
mundial de uma maneira que não se via desde 1929. Os
resultados já podem ser sentidos, mas ainda não podem
ser exatamente dimensionados, já que o problema ainda
persiste.
Em países economicamente mais vulneráveis,esses
efeitos são acentuados.O FMI prevê que o Brasil
deva fechar 2020 com um achatamento de 8% do PIB,
acima da média mundial, de 5,7%.Antes da pandemia,
porém, segundo o Doing Bussiness 2020, em 2019, o
Brasil ocupava a 124º posição em um ranking que analisa
o ambiente de negócios na economia de 190 países,
com o país sofrendo uma queda de 24 posições em
relação a 2018.
Tendência mundial
A tendência de empreender individualmente que vinha
de outros lugares do planeta e estimulada por
outras razões, no Brasil, ganha contornos e desafios
específicos. A nossa “jabuticaba” empreendedora,
aquela que só o Brasil tem, apresenta uma infinidade de
entraves burocráticos e fiscais que implicam em ainda
mais desafios ao empreendedor quando o objetivo é
abrir seu negócio. O número desses brasileiros é de
52 milhões de pessoas, um dos maiores entre os países
em desenvolvimento.
Desburocratizar, desestatizar e trabalhar por reformas
que melhorem nosso ambiente de negócios são mais
essenciais do que nunca para que possamos
recuperar, não só o tempo, como a produtividade perdida
neste ano.
A cidade de São Paulo, como centro econômico do país,
tem a obrigação de puxar essa virada no contexto
municipal para trazer o crescimento capaz de amenizar
os impactos econômicos da pandemia e estimular o
combate à desigualdade e à pobreza que a onda
gerada pela COVID 19 só acentuou, recuperando
empregos, dando oportunidade aos empreendedores e
conquistando a confiança dos investidores.
Para ter um CNPJ
Essa é uma preocupação que esteve presente em meu
primeiro mandato, e que sempre pautou as minhas
discussões e projetos para a cidade. Para se abrir
uma empresa em São Paulo, o cidadão atravessava
um longo e burocrático processo que podia levar
até 100 dias, mas conseguimos diminuir para
apenas três, com a criação do Poupatempo Municipal
do Empreendedor, integrando no mesmo espaço físico
vários órgãos para facilitar a vida do microempreendedor
individual, da microempresa e da empresa de pequeno
porte.
A iniciativa de ouvir quem deseja empreender e colocar
esse pessoal em contato com quem já tem experiência
no assunto também provou sua eficácia. Com isso,
conseguimos ajudar mais de 250 empreendedores,
por meio do Fórum de Empreendedores, formando uma
rede que, se bem encaminhada e com as
oportunidades certas, pode gerar renda, emprego,
negócios e crescimento à cidade. E não são
poucas as pessoas que desejam empreender no Brasil,
mesmo com a crise sanitária e econômica.
Também liderei o Plano de Retomada Econômica que
mapeou as oportunidades do cenário pós-pandêmico,
e que foi levado à Câmara, à Prefeitura e que chegou
ao governo do estado. Fizemos um trabalho detalhado
para apresentar soluções que podem ser implantadas
para amenizar os estragos causados e levar a cidade
a uma recuperação de uma maneira rápida e sustentável.
Empreendedores atraem investidores
Segundo uma pesquisa da Global Entrepreneurship
Monitor, o país apresenta a 4º maior taxa de
empreendedorismo inicial do mundo. Mesmo com todas
as dificuldades, o país deve atingir em 2020 o maior
patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos.
Conquistamos, ainda, a possibilidade de ensinar
empreendedorismo nas escolas como atividade
extracurricular aos alunos em parceria com a Badson
College, dos EUA, para capacitar os professores.
Mas isso não é tudo, pois é necessário reformas mais
amplas que mexam na estrutura do estado para
melhorar nossos índices. Por isso e tanto mais
é que busco a reeleição como vereadora do Partido
Novo para a cidade de São Paulo.
Detalhes sobre as prioridades para o próximo mandato:
Cidades Inteligentes – Fazer de São Paulo referência emEficiência em gestão pública – Avançar com novas
Sobre Janaína Lima
Única candidata a vereadora do Brasil a se licenciar e
abrir mão do salário enquanto concorre à eleição,
Janaina Lima (Partido Novo – 30300) é a primeira
mulher eleita pelo Novo em São Paulo. Em seu
primeiro mandato, inovou em várias frentes, com
destaque ao fato de ter transformado seu gabinete
em um coworking, destinado a pessoas que
procuravam emprego. Inovações no mandato
renderam economia de mais de R$ 5 milhões para
os cofres públicos, com cortes de privilégios
e mordomias embutidos no cargo, destinando
R$ 4,5 milhões para educação municipal e
R$ 1 milhão ao combate do Covid-19. O
Marco Legal da Primeira Infância, lei de sua
autoria que teve apoio do Prêmio Nobel James
Heckman e coautoria de 51 vereadores, possibilitou
ao Executivo a criação de 80 mil vagas em creches
na Capital paulista, o que reduziu exponencialmente,
o déficit de vagas nas creches da cidade.
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