ABIMDE Representa A BIDS Em Debate Sobre Orçamento De Defesa
(Debate "Projetos Estratégicos e Orçamento de Defesa no Brasil-Photo:Imagem)
A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) participou,nesta sexta-feira (9), do segundo dia de debates do Webinar “Projetos Estratégicos e Orçamento de Defesa no Brasil”. O evento foi organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica,Aplicada (Ipea), em parceria com o Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (PRÓ-DEFESA).
A entidade foi escolhida como a grande representante da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) no evento, que discutiu propostas para que os investimentos nas Forças Armadas não sejam novamente penalizados via pressões por controles de gastos.
O presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, participou do painel “O Orçamento de Defesa e as perspectivas da BID”. Ele iniciou sua apresentação falando que a capacidade de mobilização das forças de Defesa ainda está aquém do que poderia ser e que uma das dificuldades está em cuidar de um território vasto sem integrar uma aliança militar de grande porte. “Temos de monitorar espaço aéreo, fronteira seca, águas territoriais, responder em cada uma dessas frentes”.
O presidente da ABIMDE afirmou que, embora o Brasil esteja geograficamente afastado das principais zonas de conflitos do mundo, está sujeito a diversas ameaças externas e que,infelizmente, o país não está atento a esse aspecto. “Talvez aqui esteja o maior nó do nosso país: a gente não vai conseguir mobilização social, do Congresso, para investir em algo do qual não se reconhece o risco”.
A atuação da ABIMDE no webinar foi de grande importância para as empresas da BIDS,reconhecida como um segmento crucial para o desenvolvimento da indústria e da economia do Brasil. Como porta-voz, a entidade mostrou as potencialidades dessas empresas para o planejamento estratégico de Defesa do país.
Também participaram do evento Eduardo Munhoz Svartman, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Patrícia Oliveira Matos, professora do Programa de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais da Universidade da Força Aérea (UNIFA); e Peterson Silva, Coordenador Acadêmico da Escola Superior de Guerra (ESG). A moderação foi de Marcos Barbieri Ferreira, Coordenador do Laboratório de Estudos das Indústrias Aeroespaciais e de Defesa (LabA&D) da Universidade de Campinas (UNICAMP).
Por Fábio Mendes
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